Brasil

Pelotão ninja da PM será testado em protesto de SP

Pelotão da Polícia Militar especializado em artes marciais e sem armas de fogo atuará pela primeira vez na manifestação marcada este sábado no centro de SP


	Polícia militar de SP: o capitão Emerson Massera, porta voz da Polícia Militar, explicou que a ideia dessa tropa é agir pontualmente
 (Marcelo Camargo/ABr)

Polícia militar de SP: o capitão Emerson Massera, porta voz da Polícia Militar, explicou que a ideia dessa tropa é agir pontualmente (Marcelo Camargo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 16h02.

São Paulo - Um "pelotão ninja" da Polícia Militar, especializado em artes marciais e sem armas de fogo, atuará pela primeira vez na manifestação marcada este sábado no centro de São Paulo.

O ato entitulado "Não vai ter Copa" está marcado para as 17h, na República, e às 12h55 tinha mais de 13 mil pessoas confirmadas na página do evento no Facebook.

O capitão Emerson Massera, porta voz da Polícia Militar, explicou que a ideia dessa tropa é agir pontualmente. "Esse pelotão agira de maneira pontual e vai utilizar recursos menos agressivos".

De acordo com Massera, a tropa estará uniformizada e armada com uma tonfa, espécie de cassetete com um suporte para segurar (em formato de L).

Bombas. Na manha desta sexta, 21, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) fez uma demonstração para a imprensa do potencial do artefato explosivo encontrado com o estoquista.

Fabrício chaves, de 22 anos, na manifestação do dia 25 de janeiro. De acordo com a polícia, apenas parte da substância encontrada dentro de latas de alumínio na mochila do manifestante que foi baleado por PMs foram usadas na demonstração.

Ao acender o pavio a substância pegou fogo de forma localizada soltando um pouco de fumaça, depois de alguns segundos a quantidade de fumaça aumentou. Não houve explosões.

"A queima que foi feita aqui foi uma quantidade bem menor do que a que foi encontrada. Era uma lata de cerveja cheia, disse o capitão do Gate Ricardo Folkis. Ele explica que o material não é explosivo, mas sim incendiário. "

Dependendo do local que pegasse e o tempo de contato com a chama poderia até causar a morte de uma pessoa". Segundo a PM, a composição é feita de açúcares e outras substâncias que, por questões de segurança não foram reveladas.

O Gate também fez a demonstração da explosão do rojão de vara que atingiu o cinegrafista Santiago Andrade no Rio de Janeiro. Poucos segundos após ser acionado o rojão chegou em grande velocidade a uma distancia de 50 m antes de explodir. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Polícia MilitarProtestosProtestos no BrasilSegurança pública

Mais de Brasil

Após jovem baleada, Lewandowski quer acelerar regulamentação sobre uso da força por policiais

Governadores avaliam ir ao STF contra decreto de uso de força policial

Queda de ponte: dois corpos são encontrados no Rio Tocantins após início de buscas subaquáticas

Chuvas intensas atingem Sudeste e Centro-Norte do país nesta quinta; veja previsão do tempo