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Peemedebistas organizam dissidência para apoiar Campos

"Queremos fazer um manifesto formal de apoio a Eduardo", disse o senador Jarbas Vasconcelos

Eduardo Campos: o próprio Campos havia mencionado nomes da lista de dissidentes do PMDB (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 15h31.

São Paulo - Coordenado pelo senador Jarbas Vasconcelos (PE), um grupo de parlamentares do PMDB se organiza para fundar uma dissidência formal dentro do partido para apoiar o pessebista Eduardo Campos na corrida presidencial de 2014.

"Queremos fazer um manifesto formal de apoio a Eduardo", disse Jarbas ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Jarbas realizou ontem em sua casa um jantar com os parlamentares que inicialmente integram o grupo. São eles os senadores Pedro Simon (RS), Waldemir Moka (MS), Ricardo Ferraço (ES) e Luís Henrique (SC) e os deputados Raul Henry (PE), Danilo Forte (CE), Fábio Trad (MS), Geraldo Resende (MS), Darcísio Perondi (RS) e Osmar Terra (RS).

Segundo Jarbas, a conversa "fluiu bem" e todos do grupo já fecharam apoio, à exceção de Luís Henrique. Ele ainda penderia entre apoiar Campos ou Aécio Neves (PSDB).

O grupo de insatisfeitos com o governo Dilma Rousseff (PT) teria escolhido Campos principalmente por ele ter um discurso de reconhecimento de avanços tanto no governo Fernando Henrique, do PSDB, como no governo Lula, do PT.

A terceira via proposta pelo pessebista seria mais interessante para o grupo por ter um leque mais amplo de diálogo no cenário político.

Segundo Jarbas, o que prevalece é um amplo senso de rejeição a um segundo mandato de Dilma.

"As coisas sofreram um hiato (após os governos FHC e Lula) por causa da incompetência da presidente da República", disse.

"A Dilma, para nosso grupo, se exauriu, seu governo está em decomposição", complementou o senador.

Questionado pelo Broadcast Político sobre declarações anteriores de Campos e de sua vice na chapa, Marina Silva, de que em um governo deles o PMDB seria oposição, Jarbas diferenciou seu grupo, dizendo que ele é composto por parlamentares do "PMDB autêntico, que tem história, compromisso e ética".

Jarbas acrescentou que não houve qualquer restrição dos membros à figura de Marina.

Em entrevista ao Broadcast Político, o próprio Campos havia mencionado nomes da lista de dissidentes do PMDB, reforçando que a essa base interessaria a proposta articulada por PSB e Rede nesta campanha presidencial.

Na próxima semana, o Jarbas organiza um jantar, provavelmente na quarta-feira, 14, com objetivo de reunir formalmente o grupo com Campos. Segundo Jarbas, a ideia é que o número de deputados da dissidência chegue a 15.

Já o número de senadores, se Luís Henrique se decidir pelo apoio ao PSB, deve ficar em cinco.

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São Paulo - Coordenado pelo senador Jarbas Vasconcelos (PE), um grupo de parlamentares do PMDB se organiza para fundar uma dissidência formal dentro do partido para apoiar o pessebista Eduardo Campos na corrida presidencial de 2014.

"Queremos fazer um manifesto formal de apoio a Eduardo", disse Jarbas ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Jarbas realizou ontem em sua casa um jantar com os parlamentares que inicialmente integram o grupo. São eles os senadores Pedro Simon (RS), Waldemir Moka (MS), Ricardo Ferraço (ES) e Luís Henrique (SC) e os deputados Raul Henry (PE), Danilo Forte (CE), Fábio Trad (MS), Geraldo Resende (MS), Darcísio Perondi (RS) e Osmar Terra (RS).

Segundo Jarbas, a conversa "fluiu bem" e todos do grupo já fecharam apoio, à exceção de Luís Henrique. Ele ainda penderia entre apoiar Campos ou Aécio Neves (PSDB).

O grupo de insatisfeitos com o governo Dilma Rousseff (PT) teria escolhido Campos principalmente por ele ter um discurso de reconhecimento de avanços tanto no governo Fernando Henrique, do PSDB, como no governo Lula, do PT.

A terceira via proposta pelo pessebista seria mais interessante para o grupo por ter um leque mais amplo de diálogo no cenário político.

Segundo Jarbas, o que prevalece é um amplo senso de rejeição a um segundo mandato de Dilma.

"As coisas sofreram um hiato (após os governos FHC e Lula) por causa da incompetência da presidente da República", disse.

"A Dilma, para nosso grupo, se exauriu, seu governo está em decomposição", complementou o senador.

Questionado pelo Broadcast Político sobre declarações anteriores de Campos e de sua vice na chapa, Marina Silva, de que em um governo deles o PMDB seria oposição, Jarbas diferenciou seu grupo, dizendo que ele é composto por parlamentares do "PMDB autêntico, que tem história, compromisso e ética".

Jarbas acrescentou que não houve qualquer restrição dos membros à figura de Marina.

Em entrevista ao Broadcast Político, o próprio Campos havia mencionado nomes da lista de dissidentes do PMDB, reforçando que a essa base interessaria a proposta articulada por PSB e Rede nesta campanha presidencial.

Na próxima semana, o Jarbas organiza um jantar, provavelmente na quarta-feira, 14, com objetivo de reunir formalmente o grupo com Campos. Segundo Jarbas, a ideia é que o número de deputados da dissidência chegue a 15.

Já o número de senadores, se Luís Henrique se decidir pelo apoio ao PSB, deve ficar em cinco.

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