Barroso: o que a PF pediu, segundo ministro, foram intimações simultâneas para prestação de depoimento (Antônio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 29 de março de 2018 às 18h48.
Última atualização em 29 de março de 2018 às 18h48.
Brasília - A decisão do ministro Luís Roberto Barroso autorizadora da Operação Skala, deflagrada nesta quinta-feira, 29, revela que a Polícia Federal não chegou a pedir a prisão temporária de investigados, mas, sim, que essas solicitações partiram da Procuradoria-Geral da República.
O que a PF pediu, segundo Barroso, foram intimações simultâneas para prestação de depoimento, como alternativa à condução coercitiva. Já a PGR, ao se manifestar sobre os pedidos da PF, apontou necessidade de prisões temporárias.
"Instada a se manifestar, a Procuradoria-Geral da República corroborou as razões apresentadas pela Policia Federal e requereu, em lugar das pleiteadas (pedidas) intimações simultâneas, subsidiárias de condução coercitiva, a decretação da prisão temporária dos investigados", diz Barroso, citando os 13 alvos desta medida.
O ministro pontuou que a PGR não pediu a prisão temporária das quatro pessoas que são alvo de intimação para depor.