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PEC que reduz ministérios opõe PMDB e governo na Câmara

O partido e o governo travam uma disputa acirrada na CCJ

Michel Temer: a disputa constrange Temer que, além de ser contra a PEC, assumiu a articulação política do Palácio do Planalto (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2015 às 14h20.

Brasília - No dia que o PMDB celebra a posse do ex-deputado Henrique Eduardo Alves no Ministério do Turismo, o partido e o governo travam uma disputa acirrada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara .

Depois de vários adiamentos, a comissão decidiu votar nesta quinta-feira, 16, a admissibilidade da PEC 299/13, que prevê a redução de ministérios. A posse de Alves na pasta está prevista para esta tarde, em cerimônia no Palácio do Planalto.

"Não creio que o (vice-presidente) Michel Temer, como constitucionalista, veja qualquer sombra de constitucionalidade nessa proposta", provocou o vice-líder do PT, Alessandro Molon (RJ). O autor da proposta foi o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara.

A disputa constrange Temer que, além de ser contra a PEC, assumiu a articulação política do Palácio do Planalto.

"A bancada do PMDB está fechada. Nós vamos votar", afirma o líder peemedebista, Leonardo Picciani (RJ).

Representando o governo, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) vê na votação uma "disputa política" e lembra que o PMDB "acabou de assumir um ministério".

Líder do governo, o deputado José Guimarães (PT-CE) esteve na CCJ orientando a bancada. Picciani também deu a linha da estratégia do PMDB.

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"Não creio que o (vice-presidente) Michel Temer, como constitucionalista, veja qualquer sombra de constitucionalidade nessa proposta", provocou o vice-líder do PT, Alessandro Molon (RJ). O autor da proposta foi o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara.

A disputa constrange Temer que, além de ser contra a PEC, assumiu a articulação política do Palácio do Planalto.

"A bancada do PMDB está fechada. Nós vamos votar", afirma o líder peemedebista, Leonardo Picciani (RJ).

Representando o governo, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) vê na votação uma "disputa política" e lembra que o PMDB "acabou de assumir um ministério".

Líder do governo, o deputado José Guimarães (PT-CE) esteve na CCJ orientando a bancada. Picciani também deu a linha da estratégia do PMDB.

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