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PDT deve liberar bancada na votação do mínimo

Apesar de a legenda ter sido a primeira a propor o valor de R$ 560, a tendência é de liberação da bancada para a votação na tarde desta quarta-feira

Governo enquadrou o presidente do PDT e ministro do Trabalho, Carlos Lupi (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

Governo enquadrou o presidente do PDT e ministro do Trabalho, Carlos Lupi (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 14h22.

Brasília - Pressionado pelo governo federal, o PDT reúne sua bancada hoje para definir a posição oficial do partido na questão do salário mínimo. Apesar de a legenda ter sido a primeira a propor o valor de R$ 560, a tendência é de liberação da bancada para a votação hoje à tarde.

O governo enquadrou o presidente do partido e ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e ele vem procurando deputados para pedir votos para a proposta do governo de um mínimo de R$ 545. Aliados afirmam que, se o PDT não encampar a posição do governo, seria justo Lupi perder o cargo que ocupa na administração federal.

Diante da pressão, o partido deve abandonar, pelo menos institucionalmente, a defesa do valor de R$ 560. A decisão de liberar a bancada enfraquece o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, que é um dos articuladores do valor maior.

Com a bancada liberada, o PDT deve dar alguns dos seus 27 votos para a proposta de R$ 545. A reunião acontece na liderança do PDT na Câmara, onde uma bandeira da Força Sindical foi afixada defendendo o valor de R$ 560.

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