Eduardo Pazuello: "Não está correto ficar em casa doente, com sintomas, até passar mal com falta de ar" (Adriano Machado/Reuters)
Reuters
Publicado em 10 de agosto de 2020 às 11h51.
Última atualização em 10 de agosto de 2020 às 11h53.
O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse nesta segunda-feira que medidas de distanciamento social são de responsabilidade de Estados e municípios e que a pasta as apoia, mas ressaltou que o essencial para "parar o sangramento" das mortes provocadas pela pandemia de Covid-19 é o diagnóstico precoce e o tratamento imediato da doença.
"Não está correto ficar em casa doente, com sintomas, até passar mal com falta de ar. Isso não funciona, não funcionou e deu no que deu e nós há dois meses já mudamos esse protocolo", disse Pazuello durante cerimônia de inauguração de um centro de testagem para o coronavírus da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.
"Medidas preventivas e afastamento social são medidas de gestão dos municípios e Estados, e nós apoiamos todas elas, porque quem sabe o que é necessário naquele momento precisa de apoio, e nós apoiamos. Mas fica a lembrança, independentemente da medida que se tome, tem que estar aliada à capacidade de triar e procurar se as pessoas estão ou não com sintomas o tempo todo", acrescentou o ministro.
Neste último fim de semana, o Brasil alcançou o número de 100 mil mortos devido à covid-19.