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Patriota pede respeito ao resultado de eleições venezuelanas

"O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou a vitória do presidente Maduro" e "a considerou irreversível", disse o chanceler brasileiro


	O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Antônio Patriota: o chanceler afirmou que a Venezuela é um "um parceiro estratégico do Brasil".
 (Evaristo Sa/AFP)

O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Antônio Patriota: o chanceler afirmou que a Venezuela é um "um parceiro estratégico do Brasil". (Evaristo Sa/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2013 às 17h48.

Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta segunda-feira que os resultados das eleições realizadas ontem na Venezuela "devem ser respeitados" e enviou "felicitações" ao presidente eleito, Nicolás Maduro.

"O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou a vitória do presidente Maduro" e "a considerou irreversível", disse Patriota a jornalistas após receber o chanceler guatemalteco, Fernando Carrera.

Segundo o último boletim divulgado hoje pelo organismo eleitoral venezuelano, com apuração de 98,7%, Maduro obteve 50,75% dos votos, enquanto o opositor Henrique Capriles conseguiu 48,98%.

Patriota declarou que o Brasil respalda o comunicado divulgado em Caracas pela Missão de Acompanhamento Eleitoral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que declarou que a apertada vitória de Maduro deve ser "respeitada" por "emanar" da "única autoridade competente na matéria", o CNE.

A pequena diferença levou Capriles a não reconhecer o triunfo de Maduro e a exigir uma recontagem dos votos, algo que o CNE ainda não divulgou se será realizado. O órgão, no entanto, informou que hoje mesmo irá declarar o candidato chavista como vencedor das eleições.

Patriota não se pronunciou sobre esse assunto mas considerou a jornada eleitoral na Venezuela como uma "vitória da democracia" e disse que o governo brasileiro deseja "continuar no caminho de uma relação mais estreita e uma cooperação mais profunda" com o país.

O chanceler afirmou que a Venezuela é um "um parceiro estratégico do Brasil" e, como membro do Mercosul, é uma nação com a qual o governo deseja ter uma "relação muito mais profunda e intensa". 

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