Itamaraty confirma que Mercosul vai suspender Paraguai
Suspensão será assinada por presidentes dos países-membros nesta sexta-feira
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2012 às 19h07.
Mendoza - Os presidentes dos países do Mercosul vão assinar na sexta-feira a suspensão do Paraguai do bloco econômico e de todo o processo decisório do grupo regional, afirmou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antônio Patriota, em entrevista coletiva à imprensa. "Lamentamos muito esta decisão que vocês têm acompanhado, mas como já havíamos antecipado, os chanceleres de 12 países na Rio+20, o processo no Paraguai não tinha tido plena vigência democrática, conforme previa o Protocolo de Ushuaia", afirmou.
Patriota não quis antecipar todos os detalhes sobre o prazo de suspensão do Paraguai para participar de reuniões e decisões da cúpula do Mercosul, porém fontes ouvidas pela Agência Estado, mais cedo, informaram que este prazo seria até a realização de eleições democráticas no país.
O ministro brasileiro não confirmou se haveria possibilidade de incorporação plena da Venezuela durante este período de suspensão do Paraguai. No entanto, ele reconheceu que este assunto é sempre examinado durante as cúpulas do Mercosul, porque há grande interesse na participação plena da Venezuela. "Queremos trabalhar para que isso ocorra o mais breve possível", disse Patriota, insinuando que poderia haver avanços neste processo durante a presidência rotativa (pro tempore) do Brasil no Mercosul que começa a partir de amanhã pelos próximos seis meses. "Este é um tema que se mantém em urgência".
Patriota também reiterou o que havia antecipado à AE nesta tarde, que não houve pressões de nenhum dos sócios do Mercosul para impor sanções econômicas ao Paraguai. Por último, o ministro brasileiro confirmou que os presidentes vão assinar uma declaração com vistas a ampliar a cooperação econômica e comercial entre o Mercosul e a China.
Mendoza - Os presidentes dos países do Mercosul vão assinar na sexta-feira a suspensão do Paraguai do bloco econômico e de todo o processo decisório do grupo regional, afirmou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antônio Patriota, em entrevista coletiva à imprensa. "Lamentamos muito esta decisão que vocês têm acompanhado, mas como já havíamos antecipado, os chanceleres de 12 países na Rio+20, o processo no Paraguai não tinha tido plena vigência democrática, conforme previa o Protocolo de Ushuaia", afirmou.
Patriota não quis antecipar todos os detalhes sobre o prazo de suspensão do Paraguai para participar de reuniões e decisões da cúpula do Mercosul, porém fontes ouvidas pela Agência Estado, mais cedo, informaram que este prazo seria até a realização de eleições democráticas no país.
O ministro brasileiro não confirmou se haveria possibilidade de incorporação plena da Venezuela durante este período de suspensão do Paraguai. No entanto, ele reconheceu que este assunto é sempre examinado durante as cúpulas do Mercosul, porque há grande interesse na participação plena da Venezuela. "Queremos trabalhar para que isso ocorra o mais breve possível", disse Patriota, insinuando que poderia haver avanços neste processo durante a presidência rotativa (pro tempore) do Brasil no Mercosul que começa a partir de amanhã pelos próximos seis meses. "Este é um tema que se mantém em urgência".
Patriota também reiterou o que havia antecipado à AE nesta tarde, que não houve pressões de nenhum dos sócios do Mercosul para impor sanções econômicas ao Paraguai. Por último, o ministro brasileiro confirmou que os presidentes vão assinar uma declaração com vistas a ampliar a cooperação econômica e comercial entre o Mercosul e a China.