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Pastoral do RN reclama de falta de informação de presos

O governo do Estado ainda não se posicionou oficialmente sobre o número de feridos e mortos

Mortes: familiares de detentos esperam por notícias após morte de 33 presos em penitenciária de Roraima (JPavani/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de janeiro de 2017 às 11h57.

Natal -- A advogada Guiomar Veras, membro da Pastoral Carcerária e do Conselho Penitenciário do Rio Grande do Norte , chegou à Penitenciaria Estadual de Alcaçuz. Ela tenta obter informações quanto ao número de feridos e mortos para repassar aos familiares que a toda hora chegam e se alojam em frente ao complexo prisional.

"A primeira atitude é querer entrar na unidade e obter informações, já que elas não estão chegando aos familiares", disse Guiomar Veras. Ao chegar ao presídio, ela teve o carro cercado pelas mulheres e mães dos presos, que pediam ajuda. "É, sem dúvida, a maior rebelião de Alcaçuz. Algo que ainda não entendemos porque começou. Foi uma rebelião muito grave", ressaltou a advogada.

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Nos pavilhões, a situação está sob controle dos policiais militares e agentes penitenciários. Do lado de fora, familiares exaltados se armaram com pedaços de madeira e quase iniciaram um confronto. De um lado, mulheres dos apenados do Pavilhão 2. Do outro lado, familiares dos detentos do Pavilhão 5. Uma das mulheres, armada com um canivete, acabou se ferindo no princípio do tumulto, que foi logo controlado.

Duas ambulâncias do Samu foram deslocadas para a penitenciária para ajudar no socorro dos feridos. O governo do Estado ainda não se posicionou oficialmente sobre o número de feridos e mortos desta que é considerada a maior rebelião do sistema prisional potiguar.

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