Passeata no centro reivindica melhorias no transporte em SP
Além do trio elétrico usado pelos sindicalistas, um veículo de transporte público superlotado simulava as dificuldades de quem tem que usar ônibus, trem e metrô
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2012 às 19h29.
São Paulo - Um protesto organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) por melhorias no transporte público, no início da tarde de hoje (30), na região central da cidade, reuniu cerca de 2 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar. Os manifestantes saíram em passeata do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, e seguiram até a sede da prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá. Duas faixas da pista da Paulista e da Rua da Consolação foram fechadas durante o protesto.
Além do trio elétrico usado pelos sindicalistas, um veículo de transporte público superlotado simulava as dificuldades de quem tem que usar ônibus, trem e metrô na capital paulista. Segundo o presidente da CUT estadual, Adi dos Santos Lima, o Poder Público precisa investir na construção de corredores exclusivos para ônibus e a expansão do metrô para as 39 cidades da região metropolitana. “Está um sufoco tomar ônibus, trem e metrô na cidade de São Paulo. Não tem mais horário de pico, agora todos os horários são de pico”, disse.
O mecânico Luciano da Silva Moura, compartilha da mesma opinião. “Levo duas horas para sair de onde eu moro, Vila Matilde, até o serviço, em Santana, e tenho que pegar dois ônibus e fazer três transferências no metrô”, relatou. Segundo ele, certa vez tentava desembarcar de um trem na Estação da Luz com uma cesta básica, mas o tumulto era tão grande que teve de deixar a caixa com os alimentos para trás. “Fiquei muito constrangido”, lembrou.
A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo informou, por meio de nota, que o governo paulista vem investindo na expansão e modernização das redes de metrô e ferroviária. De acordo com nota, até 2015 serão investidos R$ 45 bilhões pelo PPA (Plano Plurianual), entre recursos diretos do Tesouro (aproximadamente R$ 30 bilhões) e parceiras público-privadas (R$ 15 bilhões), na compra de trens, expansão e modernização do metrô.
Este ano, o Metrô vai investir, segundo a secretaria, cerca de R$ 4,9 bilhões na ampliação e modernização de sua rede, com a implantação da segunda fase da Linha 4 Amarela, prolongamento da Linha 5 Lilás, no monotrilho do prolongamento da Linha 2 Verde e da futura Linha 17 Ouro, ligação com o Aeroporto de Congonhas, além da aquisição de novos trens. Já na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a secretaria informou sobre a extensão da Linha 9 Esmeralda até Varginha e a implantação da Linha 13 (ligação com Guarulhos e o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos) e do Expresso ABC.
A Agência Brasil entrou em contato com a São Paulo Transportes S/A (SPTrans), empresa municipal responsável pelo gerenciamento e fiscalização do sistema de transporte coletivo, mas até a publicação da reportagem não havia recebido retorno sobre as críticas feitas durante o protesto.
São Paulo - Um protesto organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) por melhorias no transporte público, no início da tarde de hoje (30), na região central da cidade, reuniu cerca de 2 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar. Os manifestantes saíram em passeata do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, e seguiram até a sede da prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá. Duas faixas da pista da Paulista e da Rua da Consolação foram fechadas durante o protesto.
Além do trio elétrico usado pelos sindicalistas, um veículo de transporte público superlotado simulava as dificuldades de quem tem que usar ônibus, trem e metrô na capital paulista. Segundo o presidente da CUT estadual, Adi dos Santos Lima, o Poder Público precisa investir na construção de corredores exclusivos para ônibus e a expansão do metrô para as 39 cidades da região metropolitana. “Está um sufoco tomar ônibus, trem e metrô na cidade de São Paulo. Não tem mais horário de pico, agora todos os horários são de pico”, disse.
O mecânico Luciano da Silva Moura, compartilha da mesma opinião. “Levo duas horas para sair de onde eu moro, Vila Matilde, até o serviço, em Santana, e tenho que pegar dois ônibus e fazer três transferências no metrô”, relatou. Segundo ele, certa vez tentava desembarcar de um trem na Estação da Luz com uma cesta básica, mas o tumulto era tão grande que teve de deixar a caixa com os alimentos para trás. “Fiquei muito constrangido”, lembrou.
A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo informou, por meio de nota, que o governo paulista vem investindo na expansão e modernização das redes de metrô e ferroviária. De acordo com nota, até 2015 serão investidos R$ 45 bilhões pelo PPA (Plano Plurianual), entre recursos diretos do Tesouro (aproximadamente R$ 30 bilhões) e parceiras público-privadas (R$ 15 bilhões), na compra de trens, expansão e modernização do metrô.
Este ano, o Metrô vai investir, segundo a secretaria, cerca de R$ 4,9 bilhões na ampliação e modernização de sua rede, com a implantação da segunda fase da Linha 4 Amarela, prolongamento da Linha 5 Lilás, no monotrilho do prolongamento da Linha 2 Verde e da futura Linha 17 Ouro, ligação com o Aeroporto de Congonhas, além da aquisição de novos trens. Já na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a secretaria informou sobre a extensão da Linha 9 Esmeralda até Varginha e a implantação da Linha 13 (ligação com Guarulhos e o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos) e do Expresso ABC.
A Agência Brasil entrou em contato com a São Paulo Transportes S/A (SPTrans), empresa municipal responsável pelo gerenciamento e fiscalização do sistema de transporte coletivo, mas até a publicação da reportagem não havia recebido retorno sobre as críticas feitas durante o protesto.