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Partidos se articulam para escolher comissão do impeachment

Os partidos na Casa começam a se articular para escolher os nomes para a comissão especial que se debruçará sobre o caso

Dilma Rousseff: o colegiado formado por 66 deputados de todos os partidos será eleito em Plenário e, em 48 horas, elege presidente e relator (Lula Marques/ Agência PT/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 10h09.

No dia seguinte ao anúncio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff , os partidos na Casa começam a se articular para escolher os nomes para a comissão especial que se debruçará sobre o caso.

Enquanto a base aliada do governo se reúne com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, no Palácio do Planalto, legendas da oposição marcaram um encontro alguns minutos antes da reunião de líderes com Cunha.

O encontro de Cunha com líderes deve se concentrar na tramitação do processo de impedimento na Casa, que seguirá a Constituição Federal, a Lei do Impeachment e o Regimento Interno da Câmara.

Depois que o pedido de impeachment – com quase 2 mil páginas considerando anexos e outros documentos – for lido em Plenário, junto com a decisão de Cunha, e publicado no Diário Oficial da Casa, é determinada a criação de uma comissão especial que vai analisar a denúncia.

Comissão especial

O colegiado formado por 66 deputados de todos os partidos será eleito em Plenário e, em 48 horas, elege presidente e relator.

Os partidos com maior representação na comissão são PT (com 8 parlamentares), PMDB (com 8) e PSDB (com 6).

Paralelamente ao processo, Dilma será notificada e terá prazo de dez sessões para apresentar sua defesa.

Com os argumentos de Dilma em mãos, a comissão terá cinco sessões para votar o parecer.

Se a direção indicada pelo colegiado for no sentido de receber a denúncia, dois terços dos parlamentares (342) precisam acatar a decisão em votação nominal no Plenário para que o processo de impeachment tenha andamento.

Nesse caso, Dilma seria suspensa da função de presidente por 180 dias, substituída pelo vice-presidente Michel Temer. No período, o Senado julgaria o processo.

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Enquanto a base aliada do governo se reúne com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, no Palácio do Planalto, legendas da oposição marcaram um encontro alguns minutos antes da reunião de líderes com Cunha.

O encontro de Cunha com líderes deve se concentrar na tramitação do processo de impedimento na Casa, que seguirá a Constituição Federal, a Lei do Impeachment e o Regimento Interno da Câmara.

Depois que o pedido de impeachment – com quase 2 mil páginas considerando anexos e outros documentos – for lido em Plenário, junto com a decisão de Cunha, e publicado no Diário Oficial da Casa, é determinada a criação de uma comissão especial que vai analisar a denúncia.

Comissão especial

O colegiado formado por 66 deputados de todos os partidos será eleito em Plenário e, em 48 horas, elege presidente e relator.

Os partidos com maior representação na comissão são PT (com 8 parlamentares), PMDB (com 8) e PSDB (com 6).

Paralelamente ao processo, Dilma será notificada e terá prazo de dez sessões para apresentar sua defesa.

Com os argumentos de Dilma em mãos, a comissão terá cinco sessões para votar o parecer.

Se a direção indicada pelo colegiado for no sentido de receber a denúncia, dois terços dos parlamentares (342) precisam acatar a decisão em votação nominal no Plenário para que o processo de impeachment tenha andamento.

Nesse caso, Dilma seria suspensa da função de presidente por 180 dias, substituída pelo vice-presidente Michel Temer. No período, o Senado julgaria o processo.

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