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Parte dos bancários do Rio adere à greve contra Previdência

O objetivo da categoria é pressionar a Câmara a travar a reforma, para que outros direitos trabalhistas não sejam retirados

Bancários: os bancos e as escolas são as únicas instituições que parecem ter aderido à paralisação no Rio no período da manhã (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Bancários: os bancos e as escolas são as únicas instituições que parecem ter aderido à paralisação no Rio no período da manhã (Antônio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de março de 2017 às 12h27.

Rio - O Sindicato dos Bancários informou que mais de 60 agências bancárias estão fechadas no centro do Rio, área que concentra o maior número de bancos.

A paralisação, de 24 horas, é contra a reforma da Previdência. A deliberação foi feita na última segunda-feira e a maior mobilização é no centro.

O objetivo da categoria é pressionar a Câmara a travar a reforma, para que outros direitos trabalhistas não sejam retirados, e também para que bancos públicos não sejam extintos.

Os bancos e as escolas são as únicas instituições que parecem ter aderido à paralisação no Rio no período da manhã.

No terminal da Central do Brasil, por onde passam trens, metrô e ônibus, o movimento é normal. Rodoviários ouvidos pela reportagem disseram ter medo de aderir à paralisação e perder o emprego.

"Uma andorinha só não faz verão. Fui até a garagem e vi que todo mundo estava trabalhando, então não tive outro jeito. Há duas semanas era carnaval e estavam todos na rua brincando. Mas lutar pelos nossos direitos ninguém quer", desabafou um motorista da empresa São Silvestre.

"O Brasil já tem milhões de desempregados e não posso ser mais um. Não quiseram tirar a Dilma? Agora aguentem", disse um cobrador da mesma empresa.

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