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Parlamentares e interventor discutem ações e orçamento para o Rio

O planejamento da intervenção federal para a segurança pública no Rio de Janeiro foi discutido hoje (19) pelo interventor, general Walter Braga Netto

Segurança pública no Rio de Janeiro: planejamento mais detalhado deve ser apresentado na semana que vem pelo Gabinete de Intervenção (Pilar Olivares/Reuters)

Segurança pública no Rio de Janeiro: planejamento mais detalhado deve ser apresentado na semana que vem pelo Gabinete de Intervenção (Pilar Olivares/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de março de 2018 às 14h50.

O planejamento da intervenção federal para a segurança pública no Rio de Janeiro foi discutido hoje (19) pelo interventor, general Walter Braga Netto, com parlamentares em uma reunião no Centro Integrado de Comando e Controle, no Rio.

Eles debateram ações já realizadas em pouco mais de um mês de intervenção, preocupações com orçamento e as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), ocorrido dia 14 último.

Segundo os parlamentares, um planejamento mais detalhado deve ser apresentado na semana que vem pelo Gabinete de Intervenção. Coordenador da comissão externa da Câmara dos Deputados destinada a acompanhar o planejamento, execução e desdobramentos da intervenção federal na segurança pública do Rio, o deputado Hugo Leal disse que a apresentação não sanou todas as dúvidas dos parlamentares por trazer informações preliminares.

Planejamento terá desdobramentos

"Para nós também restam dúvidas. Existe, sim, um planejamento que foi apresentado. Esse planejamento demandará desdobramentos. É um planejamento preliminar", especificou.

Segundo parlamentares que participaram do encontro, o interventor apresentou a necessidade de obter R$ 3,1 bilhões, sendo R$ 1,5 bilhão para as ações necessárias para este ano e R$ 1,6 bilhão para passivos já existentes na segurança pública do estado.

Sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, o interventor e o secretário de Segurança, general Richard Nunes, afirmaram, segundo os parlamentares, que o caso será tratado como prioritário por se tratar de um atentado à democracia.

Além dos deputados federais, participaram da reunião o senador Eduardo Lopes e vereadores da comissão criada na Câmara Municipal do Rio para acompanhar a intervenção.

 

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