Acompanhe:

Parlamentares buscam alternativa para corrigir tabela do IR

Na equipe econômica, a justificativa é de que a correção da tabela não poderia ser feita em razão da legislação eleitoral

Modo escuro

Continua após a publicidade
 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

(Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

E
Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de maio de 2022 às, 18h04.

A equipe econômica avalia que não seria mais possível corrigir a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) neste ano, mas aliados do presidente Jair Bolsonaro querem manter a medida no projeto de uma reforma tributária "enxuta" que poderá ser votado pelo Congresso.

O projeto, já aprovado pela Câmara, voltou ao debate e deve ser votado com a inclusão de um Refis (parcelamento de débitos tributários) para médias e grandes empresas. Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e do Senado (PSD-MG), Rodrigo Pacheco (PSD-MG), vão acertar os termos da reforma.

Entenda como as decisões da Câmara e do Senado afetam seu bolso. Assine a EXAME.

Na equipe econômica, a justificativa é de que a correção da tabela não poderia ser feita em razão da legislação eleitoral. A avaliação é de que a correção poderia ser interpretada como um gratuidade, o que não seria permitido.

No Congresso, segundo apurou o Estadão/Broadcast, esse não seria o motivo principal, mas a resistência de Estados e municípios em perder arrecadação.

O IR é um tributo compartilhado pelo governo federal com governadores e prefeitos, e o governo Bolsonaro já retirou receita dos governos regionais ao cortar a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Também há pressão para cortar o ICMS (um tributo estadual) de combustíveis, energia, telecomunicações e transporte.

LEIA TAMBÉM: Governo bloqueia R$8,2 bilhões em gastos e reduz orçamento dos ministérios

Mudanças

O Estadão/Broadcast apurou que o Ministério da Economia encaminhou às lideranças do Congresso cinco pontos que considera para negociação da reforma tributária que está sendo chamada de "enxuta": redução da tributação sobre o lucro das empresas (IRPJ e CSLL), de 34% para 30%; tributação de lucros e dividendos em 10%; fim do instrumento de Juros sobre Capital Próprio (JCP); novos dispositivos que regulamentam a distribuição disfarçada de lucros pelas empresas para pagar menos imposto; e atualização monetária de bens no Brasil e no exterior.

Em relação aos dois primeiros pontos, já há entendimento. A atualização monetária também deve ter apoio dos parlamentares. As discussões podem avançar na semana que vem depois da votação no Senado de medida provisória que prevê a renegociação de dívidas estudantes com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(Estadão Conteúdo)

LEIA TAMBÉM:

Últimas Notícias

Ver mais
Encontrados os 261 móveis do Palácio da Alvorada que Lula disse terem sido levados por Bolsonaro
Brasil

Encontrados os 261 móveis do Palácio da Alvorada que Lula disse terem sido levados por Bolsonaro

Há 3 dias

Petrobras anuncia na CeraWeek que vai perfurar 2 poços em Tayrona, na Colômbia
Brasil

Petrobras anuncia na CeraWeek que vai perfurar 2 poços em Tayrona, na Colômbia

Há 4 dias

Antecipação do 13º do INSS vai injetar R$ 66 bilhões na economia e beneficiar 33 milhões de pessoas
Economia

Antecipação do 13º do INSS vai injetar R$ 66 bilhões na economia e beneficiar 33 milhões de pessoas

Há uma semana

Apoiadores de Bolsonaro fazem ato com pedido de impeachment de Lula e bandeira de Israel
Brasil

Apoiadores de Bolsonaro fazem ato com pedido de impeachment de Lula e bandeira de Israel

Há 3 semanas

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais