Parentes de vítimas dos desabamentos ainda buscam pertences
Entulho retirado de dentro do prédio que desabou no Rio foi levado para um depósito, mas acesso ao local só será permitido depois de autorização dos bombeiros
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 17h25.
Rio de Janeiro – A Procuradoria-Geral do Município do Rio de Janeiro (PGM) disse hoje que a liberação do acesso ao depósito da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), para os parentes das vítimas do desabamento dos três prédios do centro do Rio, só poderá ser feita depois do trabalho de rescaldo pelo Corpo de Bombeiros. O entulho recolhido do desabamento ocorrido na semana passada foi levado para o depósito da empresa municipal.
Apesar de não terem autorização para entrar, os parentes das vítimas continuam dirigindo-se ao depósito, na Rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, na tentativa de obter alguma informação sobre pertences perdidos entre os escombros da tragédia que deixou 17 mortos e seis feridos.
De acordo com o procurador-geral do município Fernando Santos Dionísio, a prefeitura está colaborando com a polícia e com as autoridades estaduais. "A gente só pode iniciar o nosso trabalho, na medida em que o Corpo de Bombeiros e a polícia técnica liberarem a área. Feito essa liberação, a prefeitura já contratou uma empresa especializada para poder separar todo esse material, catalogar e entregar à polícia", disse.
O empresário Marcelo Ferreira, de 41 anos, dono de uma empresa que ficava no 12º andar do Edifício Liberdade, o primeiro a desabar na tragédia, foi ao depósito da Comlurb, mas não conseguiu encontrar seus pertences. De acordo com ele, os documentos recolhidos pelos agentes da Defesa Civil são entregues na 5 ª DP (centro). "A gente está correndo atrás de maiores informações, tentando reaver alguma coisa. Eu pretendo ir para a 5ª DP para ver se encontro alguma coisa lá.”
Para ele, foi difícil entender o que ocorreu naquela noite, pois estava a caminho de casa, após sair do trabalho às 19h30, minutos antes da tragédia. "É um sentimento estranho, pois eu fiquei alegre pelo fato de eu não estar lá, mas, ao mesmo tempo, fiquei triste por saber que muita gente estava dentro daquele prédio".
Mesmo com a chuva fina que cai desde o início da tarde de hoje no Rio, a Defesa Civil prossegue com os trabalhos de retirada de escombros que ainda estão local do desabamento.
Rio de Janeiro – A Procuradoria-Geral do Município do Rio de Janeiro (PGM) disse hoje que a liberação do acesso ao depósito da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), para os parentes das vítimas do desabamento dos três prédios do centro do Rio, só poderá ser feita depois do trabalho de rescaldo pelo Corpo de Bombeiros. O entulho recolhido do desabamento ocorrido na semana passada foi levado para o depósito da empresa municipal.
Apesar de não terem autorização para entrar, os parentes das vítimas continuam dirigindo-se ao depósito, na Rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, na tentativa de obter alguma informação sobre pertences perdidos entre os escombros da tragédia que deixou 17 mortos e seis feridos.
De acordo com o procurador-geral do município Fernando Santos Dionísio, a prefeitura está colaborando com a polícia e com as autoridades estaduais. "A gente só pode iniciar o nosso trabalho, na medida em que o Corpo de Bombeiros e a polícia técnica liberarem a área. Feito essa liberação, a prefeitura já contratou uma empresa especializada para poder separar todo esse material, catalogar e entregar à polícia", disse.
O empresário Marcelo Ferreira, de 41 anos, dono de uma empresa que ficava no 12º andar do Edifício Liberdade, o primeiro a desabar na tragédia, foi ao depósito da Comlurb, mas não conseguiu encontrar seus pertences. De acordo com ele, os documentos recolhidos pelos agentes da Defesa Civil são entregues na 5 ª DP (centro). "A gente está correndo atrás de maiores informações, tentando reaver alguma coisa. Eu pretendo ir para a 5ª DP para ver se encontro alguma coisa lá.”
Para ele, foi difícil entender o que ocorreu naquela noite, pois estava a caminho de casa, após sair do trabalho às 19h30, minutos antes da tragédia. "É um sentimento estranho, pois eu fiquei alegre pelo fato de eu não estar lá, mas, ao mesmo tempo, fiquei triste por saber que muita gente estava dentro daquele prédio".
Mesmo com a chuva fina que cai desde o início da tarde de hoje no Rio, a Defesa Civil prossegue com os trabalhos de retirada de escombros que ainda estão local do desabamento.