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Parecer contra Cunha; Aloysio líder…

Parecer contra Cunha O deputado Marcos Rogério, relator do processo de quebra de decoro parlamentar contra o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, entregou nesta terça-feira seu parecer ao Conselho de Ética. Ele não adiantou seu voto, que deve ser lido na quarta, mas deve pedir a cassação de Cunha. A quebra de decoro aconteceu porque […]

ALOYSIO NUNES: o tucano é o novo líder do governo no Senado / Waldemir Barreto /Agência Senado

ALOYSIO NUNES: o tucano é o novo líder do governo no Senado / Waldemir Barreto /Agência Senado

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2016 às 18h50.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h40.

Parecer contra Cunha

O deputado Marcos Rogério, relator do processo de quebra de decoro parlamentar contra o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, entregou nesta terça-feira seu parecer ao Conselho de Ética. Ele não adiantou seu voto, que deve ser lido na quarta, mas deve pedir a cassação de Cunha. A quebra de decoro aconteceu porque o ex-presidente da Câmara mentiu em depoimento à CPI da Petrobras, em março do ano passado, dizendo não possuir contas no exterior. Cunha segue negando ser dono das contas.

Manobra de Maranhão

Enquanto isso, o presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão, fez mais uma manobra na tentativa de impedir a cassação do aliado. Ele enviou uma consulta à Comissão de Constituição e Justiça que pode mudar as regras para cassações por quebra de decoro. A intenção é fazer com que seja votado no plenário o processo contra Cunha, não o parecer dado pelo Conselho de Ética. Isso facilitaria a salvação do mandato de Cunha.

Aloysio líder 

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) será o líder do governo no Senado. Depois da base aliada rejeitar os nomes de Ana Amélia e Simone Tebet, que eram a ideia inicial de Temer, os líderes dos partidos chegaram a um consenso. Aloysio é investigado por ter sido citado na delação de Ricardo Pessoa, da construtora UTC. Ele teria recebido dinheiro para caixa dois de campanha do empreiteiro.

A delação da Odebrecht

A delação de Marcelo Odebrecht parece estar andando a todo vapor. Foi divulgado nesta terça-feira que o executivo assinou na semana passada o termo de confidencialidade, que é o primeiro passo para os depoimentos e para que documentos sejam apresentados como provas. A partir de então, os investigadores avaliam se essas provas ajudam na investigação e se aceitam, ou não, a colaboração de Odebrecht. Esse também é o primeiro passo para que seja feito um acordo de leniência com a companhia e, com isso, ela possa voltar a contratar com o setor público.

A propina em Minas

De acordo com a delação premiada do executivo português Firmino Rocha, o ex-deputado e ex-presidente do PSDB de Minas Gerais, Nárcio Rodrigues, teria recebido propinas no valor de 1,5 milhão de reais pelo projeto do centro de pesquisa Cidade das Águas. Os desvios, que segundo o delator foram destinados a contas em Hong Kong, foram realizados enquanto Rodrigues era secretário estadual de Ciência e Tecnologia do governo de Antonio Anastasia. Além de Anastasia, Rodrigues era visto como homem próximo ao senador Aécio Neves.

O plano de Moraes

Instigado pelo caso de estupro da adolescente no Rio de Janeiro, o ministro da Justiça Alexandre de Moraes anunciou no começo da tarde o plano de ação para o combate à violência contra a Mulher. Embora não tenha revelado prazos nem estimativa de gastos, mas adiantou que os recursos sairão do orçamento da Força Nacional de Segurança, e que a ideia é “comprar” as horas de descanso dos policiais estaduais para que eles ajudem na segurança pública.

Dinheiro para Lulinha

Os investigadores da Operação Zelotes descobriram, ao analisar dados da quebra de sigilo bancário de Luís Claudio Lula da Silva, o Lulinha, que ele recebeu mais dinheiro do que se pensava. O montante repassado ao filho de Lula seria próximo aos 10 milhões de reais. Antes, pensava-se que o valor seria de 2,5 milhões. Lulinha afirma ter recebido esse dinheiro por projetos de consultoria, mas os investigadores acreditam que ele se originou do pagamento de propinas pela compra de medidas provisórias durante os governos Lula e Dilma.

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