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Paralisação em aeroportos acaba em cancelamentos e atrasos

Dos aeroportos com dados fornecidos pela Infraero, Congonhas, em São Paulo, foi o mais afetado, com 27 voos cancelados e 17 atrasados

Pista principal do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo: sindicato ainda não tinha uma estimativa sobre o impacto final do movimento (Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2016 às 09h51.

São Paulo - A paralisação deflagrada por aeroviários e aeronautas na manhã desta quarta-feira terminou, levando ao atraso de 170 voos domésticos do país e ao cancelamento de 97 deles até as 9:00, de acordo com dados da Infraero , em meio à briga das categorias com as empresas aéreas por reajuste salarial retroativo à data-base.

Os dados não incluem os aeroportos de Guarulhos (SP), Belo Horizonte/Tancredo Neves (MG) e São Gonçalo do Amarante (RN). De acordo com a concessionária do aeroporto de Guarulhos (SP), de 137 voos programados, 3 foram cancelados e 30 sofreram atrasos até as 9h.

Dos aeroportos com dados fornecidos pela Infraero, Congonhas, em São Paulo, foi o mais afetado, com 27 voos cancelados e 17 atrasados.

Além de Congonhas e Guarulhos, a paralisação atingiu os aeroportos Santos Dumont (RJ), Galeão (RJ), Viracopos (SP), Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza.

A previsão dos aeronautas era de que o impacto fosse em torno de 200 voos das 6h às 8h, período que durou a paralisação, de acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas.

O sindicato ainda não tinha uma estimativa sobre o impacto final do movimento.

Segundo o presidente do sindicato, José Adriano Castanho, a participação dos aeronautas no movimento superou as expectativas, uma vez que profissionais que não estavam trabalhando foram para os aeroportos uniformizados. Muitos voos foram cancelados antecipadamente pelas companhias aéreas, disse.

Os aeronautas e aeroviários rejeitaram proposta de reajuste de 11 por cento nos salários feita pelas empresas aéreas por prever parcelamento do aumento, que não seria retroativo até a data-base de 1º de dezembro de 2015.

Após a manifestação, seriam realizadas assembleias em cinco cidades para definir quais os próximos passos das categorias.

A TAM, do grupo Latam Airlines, disse que, das 6h às 8h, 53 voos da companhia foram impactados, com 46 domésticos e quatro internacionais com atrasos de mais de meia hora e três voos cancelados.

A companhia liberou as taxas de remarcação e a diferença de tarifas para que passageiros com voos domésticos agendados entre 6h e 18h ou internacionais entre 6h e 8h antecipem os voos ou posterguem sua viagem em até 15 dias.

A Gol, por sua vez, também disse que teve sua operação impactada, "gerando alguns atrasos e cancelamentos", acrescentando que passageiros podem remarcar viagens, sem taxas e de acordo com a disponibilidade, ou solicitar reembolso integral de suas passagens.

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São Paulo - A paralisação deflagrada por aeroviários e aeronautas na manhã desta quarta-feira terminou, levando ao atraso de 170 voos domésticos do país e ao cancelamento de 97 deles até as 9:00, de acordo com dados da Infraero , em meio à briga das categorias com as empresas aéreas por reajuste salarial retroativo à data-base.

Os dados não incluem os aeroportos de Guarulhos (SP), Belo Horizonte/Tancredo Neves (MG) e São Gonçalo do Amarante (RN). De acordo com a concessionária do aeroporto de Guarulhos (SP), de 137 voos programados, 3 foram cancelados e 30 sofreram atrasos até as 9h.

Dos aeroportos com dados fornecidos pela Infraero, Congonhas, em São Paulo, foi o mais afetado, com 27 voos cancelados e 17 atrasados.

Além de Congonhas e Guarulhos, a paralisação atingiu os aeroportos Santos Dumont (RJ), Galeão (RJ), Viracopos (SP), Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza.

A previsão dos aeronautas era de que o impacto fosse em torno de 200 voos das 6h às 8h, período que durou a paralisação, de acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas.

O sindicato ainda não tinha uma estimativa sobre o impacto final do movimento.

Segundo o presidente do sindicato, José Adriano Castanho, a participação dos aeronautas no movimento superou as expectativas, uma vez que profissionais que não estavam trabalhando foram para os aeroportos uniformizados. Muitos voos foram cancelados antecipadamente pelas companhias aéreas, disse.

Os aeronautas e aeroviários rejeitaram proposta de reajuste de 11 por cento nos salários feita pelas empresas aéreas por prever parcelamento do aumento, que não seria retroativo até a data-base de 1º de dezembro de 2015.

Após a manifestação, seriam realizadas assembleias em cinco cidades para definir quais os próximos passos das categorias.

A TAM, do grupo Latam Airlines, disse que, das 6h às 8h, 53 voos da companhia foram impactados, com 46 domésticos e quatro internacionais com atrasos de mais de meia hora e três voos cancelados.

A companhia liberou as taxas de remarcação e a diferença de tarifas para que passageiros com voos domésticos agendados entre 6h e 18h ou internacionais entre 6h e 8h antecipem os voos ou posterguem sua viagem em até 15 dias.

A Gol, por sua vez, também disse que teve sua operação impactada, "gerando alguns atrasos e cancelamentos", acrescentando que passageiros podem remarcar viagens, sem taxas e de acordo com a disponibilidade, ou solicitar reembolso integral de suas passagens.

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