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Para Skaf, aposta em decisão no 1º turno é precipitada

Em reunião com lideranças comunitárias numa churrascaria da rodovia Anhanguera, ele fez um apelo para um esforço final da militância


	Paulo Skaf: ele criticou a falta de mobilidade no estado
 (Ayrton Vignola/Skaf 15)

Paulo Skaf: ele criticou a falta de mobilidade no estado (Ayrton Vignola/Skaf 15)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 16h08.

Jundiaí (SP) - O candidato do PMDB ao governo do Estado, Paulo Skaf, disse nesta sexta-feira, 19, que a aposta numa decisão da eleição estadual no primeiro turno é precipitada.

"Quem está cantando vitória antes da hora vai ter uma surpresa. Já vi muita eleição ser decidida na última semana. É precipitado dizer que não vai ter segundo turno em São Paulo", afirmou, numa referência à campanha dogovernador Geraldo Alckmin, do PSDB, candidato à reeleição. As últimas pesquisas indicam que o tucano pode ser reeleito no primeiro turno.

Em reunião com lideranças comunitárias numa churrascaria da rodovia Anhanguera, ele fez um apelo para um esforço final da militância.

"Temos muito material de campanha, levem para os bairros, distribuam para os amigos que são do PMDB e digam a eles para pedir votos." Para estimular os aliados,

Skaf contou que, em suas andanças, um jovem que sempre havia votado no PSDB pegou em sua mão e declarou o voto.

"As pessoas estão cansadas desse governo no estado, por isso tem eleitor do PSDB vindo com a gente."

O deputado federal Jefferson Campos, pastor da Igreja Quadrangular e candidato à reeleição, contou ao peemedebista que ele terá os votos dos evangélicos no Estado.

Mobilidade

Skaf aproveitou um grande congestionamento no km 58 da Anhanguera, que ali cruza com a Avenida Brasil, para criticar a falta de mobilidade no estado.

"As pessoas ficam duas horas paradas no trânsito de uma rodovia e isso causa acidentes, as pessoas acabam morrendo. É preciso construir marginais e anéis viários, para que as estradas deixem de ser usadas como avenidas e funcionem como rodovias."

O prefeito de Jundiaí, Pedro Bigardi (PC do B), que passava de carro pela trecho congestionado, parou o veículo e foi falar com Skaf.

O prefeito, cujo partido é aliado do PT, disse que o governo estadual havia se comprometido a construir dois viadutos no local. "É a marca desse governo, as obras não saem do papel", criticou Skaf.

Ele prometeu também interligar por trens São Paulo e as regiões de Campinas, Sorocaba, São José dos Campos e Baixada Santista, além dos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, e Viracopos, em Campinas.

"É, sim, um projeto do governador, mas ele não fez", justificou.

Em entrevista à imprensa regional na Associação das Empresas de Contabilidade de Indaiatuba, Skaf disse que São Paulo tem um governador invisível, que não enxerga a violência nas ruas.

"As pessoas pensam que segurança pública não é com ele (Alckmin), mas é."

Perguntado sobre o caso do camelô baleado por um policial militar, quinta-feira, na capital, ele disse que tivera informações apenas pela imprensa e não quis emitir opinião.

Ao criticar a gestão da saúde no Estado, Skaf evitou atingir o programa Mais Médicos do governo federal.

"São Paulo precisa de mais médicos, mais hospitais, mais saúde."

Um dia depois que o governo estadual inaugurou um novo modelo de Poupatempo em Cotia, na Grande São Paulo, ancorado num empreendimento comercial, ele elogiou o programa do governo paulista.

"O Poupatempo funciona, por isso quero fazer o Estado funcionar como o Poupatempo."

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