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Para Líder do PT, até Henrique Alves atua por MP dos Portos

Alves foi visto conversando numa comissão da Casa com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, principal responsável no governo pelo texto da MP dos Portos


	"O governo tem interesse em aprovar, porque quer definir um novo marco regulatório para o setor", disse José Guimarães
 (Pedro França/Agência Câmara/Exame)

"O governo tem interesse em aprovar, porque quer definir um novo marco regulatório para o setor", disse José Guimarães (Pedro França/Agência Câmara/Exame)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 17h03.

Brasília - O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), afirmou nesta quarta-feira que atua dentro do partido e de outras legendas da base aliada para demover as resistências à Medida Provisória dos Portos (MP 595/2012).

Segundo ele, até o presidente da Câmara, o peemedebista Henrique Eduardo Alves (RN), entrou em campo para tentar aparar as arestas na tramitação do projeto. A MP é o terceiro item da pauta do plenário desta quarta-feira.

No início da tarde, Alves foi visto conversando numa comissão da Casa com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, principal responsável no governo pelo texto da MP dos Portos.

Uma das principais arestas está justamente no PMDB, partido do presidente da Câmara. O líder do partido, Eduardo Cunha (RJ), anunciou que deve apresentar emendas ao projeto, alterando pontos que já tinham acordo entre o governo e o relator da MP na comissão mista, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

O petista afirmou que, por ora, que não há definição se a intenção é votar o texto aprovado na comissão mista da MP ou se serão aceitos destaques apresentados pelos parlamentares. "O governo tem interesse em aprovar, porque quer definir um novo marco regulatório para o setor", disse.

Guimarães reafirmou que o governo trabalha para votar a MP dos Portos ainda hoje no plenário da Casa. Ele disse que ontem estava descrente com a possibilidade de se votar a matéria, mas, hoje, com as negociações políticas em curso, a possibilidade de aprovação cresceu. "Se der acordo, fazemos uma votação rápida. Se não der, cada partido poderá apresentar os seus destaques e cada um será votado separadamente, o que deve demorar", afirmou.

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