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Para Haddad, Marta cai por "aliança" com Temer e Kassab

"As pessoas estavam mal informadas de que a Marta está aliada com o Kassab e o Temer", comentou o candidato à reeleição

Eleições: de acordo com Haddad, parte da população ainda associava Marta ao PT, partido no qual a senadora militou por 33 anos antes de se filiar ao PMDB, no ano passado (Divulgação/Senado Popular)
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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2016 às 16h31.

São Paulo - O prefeito de São Paulo , Fernando Haddad (PT), candidato à reeleição, disse nesta terça-feira, 27, que a queda da senadora Marta Suplicy (PMDB) nas pesquisas eleitorais se deve ao fato de que o eleitorado passou a associar o nome da ex-petista aos do presidente Michel Temer e do Ministro das Comunicações, Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo.

Segundo pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, Marta caiu de 20% paras 15% das intenções de voto e está tecnicamente empatada com Haddad, que passou de 9% para 12%. João Doria (PSDB), com 28%, e Celso Russomanno (PRB), com 24%, lideram a pesquisa.

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Indagado sobre a possibilidade de ser beneficiado com o "voto útil" na reta final, o prefeito respondeu: "A tendência é essa (Marta cair). Não é voto útil propriamente. As pessoas estavam mal informadas de que a Marta está aliada com o Kassab e o Temer. A partir do momento em que elas se informam, a população me aceita e se reposiciona".

De acordo com Haddad, parte da população ainda associava Marta ao PT, partido no qual a senadora militou por 33 anos antes de se filiar ao PMDB, no ano passado.

"Ela (Marta) estava muito identificada com forças que ela não representa mais. A população vai tomando conhecimento disso e naturalmente vai escolhendo outra opção", disse o prefeito, nesta terça-feira, 27, depois de uma caminhada pela Cidade Tiradentes, na zona leste da capital.

Nas últimas semanas, o candidato do PT adotou a estratégia de intensificar as críticas à Marta e vincular a senadora a propostas impopulares do governo Temer - como a PEC 241, que cria um teto para os gastos públicos, e as reformas trabalhista e da Previdência.

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