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Para Eduardo Bolsonaro, "é melhor" Aliança só disputar eleições em 2022

Deputado avalia que os aliados do presidente poderão concorrer por outros partidos

Eduardo Bolsonaro: PSL decidiu por suspensão do deputado federal e outros 17 parlamentares (Adriano Machado/Reuters)

Eduardo Bolsonaro: PSL decidiu por suspensão do deputado federal e outros 17 parlamentares (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de fevereiro de 2020 às 20h57.

Para o filho do presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o partido em processo de criação pelo pai, o Aliança pelo Brasil, não precisa estar pronto para participar das eleições municipais deste ano. "Tivemos um mês para formar os quadros do PSL, não tivemos nenhum tipo de filtro, entrou uma grande quantidade de pessoas e agora nem todas elas estão comprometidas com o projeto Bolsonaro", disse.

Para ele, agora, é preciso evitar a pressa. "Para termos quadros qualificados que saibam debater, pessoas que vocês conheçam há um pouco mais de tempo para ter mais confiança. Acredito que o melhor é o Aliança não estar pronto para as eleições deste ano", afirmou.

O deputado afirma que isso não vai prejudicar o Aliança e, aqueles que tiverem intenção de disputar as eleições deste ano, podem fazer, desde que não em partidos de esquerda. "Brasileiro via de regra vota nas pessoa, partido é secundário. Ninguém votou em Bolsonaro porque ele estava no PSL", disse.

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