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Para Dilma, ajuste no Brasil será feito por investimento

"O ajuste da China é diferente do nosso. O nosso é por meio de mais investimento, o da China, por mais consumo", afirmou, durante café da manhã com jornalistas

Dilma Rousseff: a China é um grande comprador de commodities do Brasil e a economia americana está fortemente atrelada à chinesa (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 14h34.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira, 7, que a situação da economia chinesa preocupa e tem consequências no restante do mundo, mas destacou que as mudanças nas políticas macroeconômicas dos dois países se dará de forma distinta.

"O ajuste da China é diferente do nosso. O nosso é por meio de mais investimento, o da China , por mais consumo", afirmou, durante café da manhã com jornalistas.

O governo está muito preocupado com os problemas enfrentados na economia chinesa, que vêm afetando os mercados em todo o mundo, inclusive nos Estados Unidos e no Brasil.

Dilma considera "uma vantagem" o fato de o País ter US$ 370 bilhões de reservas porque este é um "colchão" protetor contra maiores turbulências internacionais, mas descarta o uso desses recursos para ajudar na retomada do crescimento, proposta que está sendo estudada pelo governo.

Hoje, durante o encontro com a imprensa, ela negou que esteja estudando o uso das reservas, como defendem alguns membros do PT e do governo. "Sequer discutimos isso", declarou.

A China é um grande comprador de commodities do Brasil e a economia americana está fortemente atrelada à chinesa, e um problema que afete estes dois mercados atingirá em cheio o Brasil.

Daí a preocupação do governo, que já estava lidando com perspectivas sombrias para o primeiro e o segundo trimestres deste ano no País.

Dilma destacou que o Brasil vai continuar trabalhando para estreitar as relações comerciais com o país asiático.

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O governo está muito preocupado com os problemas enfrentados na economia chinesa, que vêm afetando os mercados em todo o mundo, inclusive nos Estados Unidos e no Brasil.

Dilma considera "uma vantagem" o fato de o País ter US$ 370 bilhões de reservas porque este é um "colchão" protetor contra maiores turbulências internacionais, mas descarta o uso desses recursos para ajudar na retomada do crescimento, proposta que está sendo estudada pelo governo.

Hoje, durante o encontro com a imprensa, ela negou que esteja estudando o uso das reservas, como defendem alguns membros do PT e do governo. "Sequer discutimos isso", declarou.

A China é um grande comprador de commodities do Brasil e a economia americana está fortemente atrelada à chinesa, e um problema que afete estes dois mercados atingirá em cheio o Brasil.

Daí a preocupação do governo, que já estava lidando com perspectivas sombrias para o primeiro e o segundo trimestres deste ano no País.

Dilma destacou que o Brasil vai continuar trabalhando para estreitar as relações comerciais com o país asiático.

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