Para Dias, cubanos atendem às demandas dos protestos
Ministro Manoel Dias defendeu a contratação de 4 mil médicos cubanos para atuar no Brasil
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2013 às 21h36.
Brasília - O ministro do Trabalho, Manoel Dias, saiu nesta sexta-feira, 23, em defesa da contratação de 4 mil médicos cubanos para atuar no Brasil. Para o ministro, a população saiu às ruas pedindo mais saúde e serviços públicos de qualidade e o governo está apenas atendendo às reivindicações. "O governo tem de responder a uma demanda", justificou.
Dias ressaltou que a prioridade de preenchimento das vagas para o Programa Mais Médicos era para os profissionais brasileiros. "Não tendo médico brasileiro, é evidente que temos de buscar outros médicos que venham para cá ajudar o País", afirmou. O ministro vê com naturalidade o Ministério Público do Trabalho (MPT) querer acompanhar as condições de trabalho dos médicos e disse que é dever do MPT "zelar pelos trabalhadores".
Carlos Lupi, ex-ministro do Trabalho e presidente do PDT, partido de Dias, fez coro ao sucessor e disse que faltam médicos no Brasil. "A população não quer saber de onde vem o médico, quer médico", defendeu. Quando era ministro, Lupi disse que assinou milhares de autorizações para engenheiros americanos e chineses trabalharem no País e que nunca foi questionado sobre a vinda desses profissionais. "Quando não tem mão de obra, o que vai se fazer?", declarou.
O ex-ministro ponderou que não pode haver discriminação contra os médicos cubanos e que o governo brasileiro não deve interferir em questões internas do governo cubano. Pelo acordo, o governo brasileiro pagará diretamente ao governo de Cuba pelo trabalho dos médicos no Brasil e os profissionais receberão apenas uma parte dos R$ 10 mil oferecidos aos estrangeiros.
Brasília - O ministro do Trabalho, Manoel Dias, saiu nesta sexta-feira, 23, em defesa da contratação de 4 mil médicos cubanos para atuar no Brasil. Para o ministro, a população saiu às ruas pedindo mais saúde e serviços públicos de qualidade e o governo está apenas atendendo às reivindicações. "O governo tem de responder a uma demanda", justificou.
Dias ressaltou que a prioridade de preenchimento das vagas para o Programa Mais Médicos era para os profissionais brasileiros. "Não tendo médico brasileiro, é evidente que temos de buscar outros médicos que venham para cá ajudar o País", afirmou. O ministro vê com naturalidade o Ministério Público do Trabalho (MPT) querer acompanhar as condições de trabalho dos médicos e disse que é dever do MPT "zelar pelos trabalhadores".
Carlos Lupi, ex-ministro do Trabalho e presidente do PDT, partido de Dias, fez coro ao sucessor e disse que faltam médicos no Brasil. "A população não quer saber de onde vem o médico, quer médico", defendeu. Quando era ministro, Lupi disse que assinou milhares de autorizações para engenheiros americanos e chineses trabalharem no País e que nunca foi questionado sobre a vinda desses profissionais. "Quando não tem mão de obra, o que vai se fazer?", declarou.
O ex-ministro ponderou que não pode haver discriminação contra os médicos cubanos e que o governo brasileiro não deve interferir em questões internas do governo cubano. Pelo acordo, o governo brasileiro pagará diretamente ao governo de Cuba pelo trabalho dos médicos no Brasil e os profissionais receberão apenas uma parte dos R$ 10 mil oferecidos aos estrangeiros.