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Para analista, avanço de Marina favorecerá voto útil

Pesquisa Datafolha mostra a candidata do PSB empatando com a presidente Dilma no 1º turno

Marina Silva com Beto Albuquerque durante o lançamento do seu plano de governo, em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)

Marina Silva com Beto Albuquerque durante o lançamento do seu plano de governo, em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2014 às 21h32.

São Paulo - A pesquisa Datafolha divulgada há pouco indica um crescimento da candidata do PSB, Marina Silva, que começa a se cristalizar e extrapola a comoção provocada pela morte do ex-governador Eduardo Campos.

Ela está tirando votos dos seus concorrentes, da presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, e do candidato do PSDB, senador Aécio Neves. O maior prejudicado pelos números divulgados hoje é o senador Aécio Neves.

O crescimento de 13 pontos porcentuais da candidatura Marina pode fazer com que seu oponente tucano, que está perdendo fôlego na corrida eleitoral, perca ainda mais pontos se o eleitorado que deseja mudanças apostar no voto útil, ou seja, na ex-senadora, que está em franco crescimento.

A avaliação é do especialista em pesquisa eleitoral e marketing político Sidney Kuntz.

A pesquisa Datafolha mostrou o crescimento de Marina de 21% para 34%, a oscilação negativa de Dilma de 36% para 34% e a queda de Aécio de 20% para 15%. A margem de erro da mostra é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Segundo o analista, a onda positiva de Marina Silva deve continuar crescendo, pois a tendência dela nas últimas mostras eleitorais está nesta trajetória.

"Acho muito difícil tirar sua candidatura do segundo turno, a não ser que uma hecatombe mude tudo novamente, o que eu não creio", destacou Kuntz.

Ele destaca ainda que, com base nas projeções de segundo turno em uma eventual disputa de Marina com Dilma, a candidata do PSB abriu uma margem de diferença de dez pontos porcentuais, com 50% contra 40% da petista.

"Esses números são uma indicação de que Marina está mesmo tirando eleitorado de seus concorrentes", afirma.

Para o analista, se for levado em conta o número de votos nulos e brancos e de indecisos (que somam 14% nas projeções de primeiro turno), e a onda em torno de sua candidatura, é bem provável que Marina atinja níveis acima dos 40% nas próximas mostras.

"Além disso, Marina foi muito bem no debate da Band e na entrevista do Jornal Nacional, o que pode levar o eleitorado a apostar em sua eleição", complementa.

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