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Para Aécio, renúncia de Azeredo não interfere em cenário

Aécio afirmou que a decisão de Azeredo reflete uma posição pessoal e de foro íntimo

Aécio Neves: "Não vejo nenhuma interferência (no cenário eleitoral)", disse Aécio. "Decisão de foro íntimo, que tem de ser respeitada e ele vai se dedicar agora à sua defesa" (Pedro França/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 14h40.

Brasília - O senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente da sigla e pré-candidato à Presidência da República, minimizou a renúncia do deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na ação penal que investiga o escândalo que ficou conhecido como mensalão mineiro.

Aécio afirmou que a decisão de Azeredo reflete uma posição pessoal e de foro íntimo, e negou ainda ter havido pressão do partido para que renunciasse.

"Não vejo nenhuma interferência (no cenário eleitoral)", disse Aécio. "Decisão de foro íntimo, que tem de ser respeitada e ele vai se dedicar agora à sua defesa", acrescentou.

A Secretaria-Geral da Câmara confirmou que a carta de renúncia do deputado foi entregue ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

O deputado do PSDB foi denunciado pela PGR por peculato e lavagem de dinheiro no mensalão mineiro, ou mensalão tucano, como ficou conhecido o suposto esquema de desvio de verbas públicas em Minas Gerais para o caixa de campanha de Eduardo Azeredo à reeleição do governo estadual em 1998.

O esquema é considerado como o embrião do mensalão petista, que se caracterizou pela compra de apoio político no Congresso durante o primeiro mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Importantes lideranças do PT, como o ex-presidente da sigla José Genoino e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, foram condenados pelo STF e estão presos.

O empresário Marcos Valério, condenado pelo STF no processo do mensalão petista por ter operado o esquema, também é citado no caso do mensalão tucano.

Na semana passada, o relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou que daria celeridade ao julgamento.

Além de descolar as denúncias da campanha eleitoral do PSDB, a renúncia de Azeredo pode levar o processo à primeira instância do Judiciário, já que o político perde o foro privilegiado.

O presidente do Diretório PSDB em Minas Gerais, deputado Marcus Pestana, afirmou que fará um pronunciamento no fim da tarde desta quarta sobre a renúncia.

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Brasília - O senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente da sigla e pré-candidato à Presidência da República, minimizou a renúncia do deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na ação penal que investiga o escândalo que ficou conhecido como mensalão mineiro.

Aécio afirmou que a decisão de Azeredo reflete uma posição pessoal e de foro íntimo, e negou ainda ter havido pressão do partido para que renunciasse.

"Não vejo nenhuma interferência (no cenário eleitoral)", disse Aécio. "Decisão de foro íntimo, que tem de ser respeitada e ele vai se dedicar agora à sua defesa", acrescentou.

A Secretaria-Geral da Câmara confirmou que a carta de renúncia do deputado foi entregue ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

O deputado do PSDB foi denunciado pela PGR por peculato e lavagem de dinheiro no mensalão mineiro, ou mensalão tucano, como ficou conhecido o suposto esquema de desvio de verbas públicas em Minas Gerais para o caixa de campanha de Eduardo Azeredo à reeleição do governo estadual em 1998.

O esquema é considerado como o embrião do mensalão petista, que se caracterizou pela compra de apoio político no Congresso durante o primeiro mandato do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Importantes lideranças do PT, como o ex-presidente da sigla José Genoino e do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, foram condenados pelo STF e estão presos.

O empresário Marcos Valério, condenado pelo STF no processo do mensalão petista por ter operado o esquema, também é citado no caso do mensalão tucano.

Na semana passada, o relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou que daria celeridade ao julgamento.

Além de descolar as denúncias da campanha eleitoral do PSDB, a renúncia de Azeredo pode levar o processo à primeira instância do Judiciário, já que o político perde o foro privilegiado.

O presidente do Diretório PSDB em Minas Gerais, deputado Marcus Pestana, afirmou que fará um pronunciamento no fim da tarde desta quarta sobre a renúncia.

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