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Para Abin, protestos são principal ameaça ao Papa

Segundo agência, repetição das manifestações de junho é a principal ameaça de segurança à Jornada Mundial da Juventude

Sistema Brasileiro de Inteligência monitora potenciais riscos durante a Jornada Mundial da Juventude (Elza Fiúza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 21h42.

Brasília - A repetição das manifestações de junho, durante a Copa das Confederações de futebol, é a principal ameaça de segurança à Jornada Mundial da Juventude, que acontece na semana que vem no Rio de Janeiro com a presença do papa Francisco, segundo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Em painel para o monitoramento de riscos na sede da Abin, em Brasília, que nesta terça-feira foi aberta para jornalistas, os itens "movimentos reivindicatórios" e "grupos de pressão", como a agência se refere às manifestações, aparecem com as cores laranja e vermelha.

A Abin divide os níveis de ameaça entre verde, laranja e vermelho, sendo este último o mais grave.

Apesar de o setor de inteligência apontar os protestos como maior ameaça, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a quem a Abin está subordinada, general José Elito, disse que as manifestações populares não serão um problema para o evento religioso.

"As manifestações não serão problema absolutamente. A manifestação é uma coisa que temos que encarar com total naturalidade e, claro, olhar, acompanhar para evitar que aquelas manifestações tenham uma repercussão a ponto de prejudicar um grande evento", disse Elito.

"Vocês viram que durante a Copa das Confederações nós tivemos várias manifestações e, graças às ações dos ministérios diretamente envolvidos e, claro, com o apoio da inteligência, todas as competições tiveram um brilho à altura da Copa", acrescentou.

Durante a Copa das Confederações, no mês passado, milhares de pessoas protestaram contra o uso de dinheiro público na realização do evento esportivo em cidades que receberam os jogos da competição.

Além dos protestos em dias de jogo, manifestações chegaram a levar cerca de um milhão de pessoas às ruas de cidades de todas as regiões do país.

Apartidárias e convocadas pelas redes sociais, as demonstrações criticaram, além dos recursos públicos na preparação de eventos esportivos, a má qualidade de serviços públicos, como saúde, educação e transportes.

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Em painel para o monitoramento de riscos na sede da Abin, em Brasília, que nesta terça-feira foi aberta para jornalistas, os itens "movimentos reivindicatórios" e "grupos de pressão", como a agência se refere às manifestações, aparecem com as cores laranja e vermelha.

A Abin divide os níveis de ameaça entre verde, laranja e vermelho, sendo este último o mais grave.

Apesar de o setor de inteligência apontar os protestos como maior ameaça, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a quem a Abin está subordinada, general José Elito, disse que as manifestações populares não serão um problema para o evento religioso.

"As manifestações não serão problema absolutamente. A manifestação é uma coisa que temos que encarar com total naturalidade e, claro, olhar, acompanhar para evitar que aquelas manifestações tenham uma repercussão a ponto de prejudicar um grande evento", disse Elito.

"Vocês viram que durante a Copa das Confederações nós tivemos várias manifestações e, graças às ações dos ministérios diretamente envolvidos e, claro, com o apoio da inteligência, todas as competições tiveram um brilho à altura da Copa", acrescentou.

Durante a Copa das Confederações, no mês passado, milhares de pessoas protestaram contra o uso de dinheiro público na realização do evento esportivo em cidades que receberam os jogos da competição.

Além dos protestos em dias de jogo, manifestações chegaram a levar cerca de um milhão de pessoas às ruas de cidades de todas as regiões do país.

Apartidárias e convocadas pelas redes sociais, as demonstrações criticaram, além dos recursos públicos na preparação de eventos esportivos, a má qualidade de serviços públicos, como saúde, educação e transportes.

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