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Panelaço ocorreu onde Dilma perdeu eleição, diz Mercadante

Em defesa da petista, o ministro da Casa Civil disse que não há "terceiro turno" eleitoral


	Panelaço: foram registradas manifestações contra o governo em cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Brasília
 (Reprodução/Youtube/Neguinha&Morê)

Panelaço: foram registradas manifestações contra o governo em cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Brasília (Reprodução/Youtube/Neguinha&Morê)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2015 às 13h29.

Brasília - O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira, 9, que o "panelaço" realizado nesse domingo, 8, durante o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff ocorreu em cidades e em bairros onde a petista perdeu as eleições "por uma grande diferença" e, em defesa da petista, disse que não há "terceiro turno" eleitoral.

"A primeira regra do sistema democrático é reconhecer o resultado das urnas. Só tem dois turnos, não tem terceiro turno. Nós vencemos pela quarta vez (as eleições)", declarou Mercadante.

Durante discurso de Dilma em cadeia nacional de rádio e televisão em homenagem ao dia da mulher, foram registradas manifestações contra o governo em cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Brasília. 

A dimensão do ato pegou o Palácio do Planalto de surpresa. A presidente aproveitou o pronunciamento para defender o ajuste fiscal em curso.

Depois de participar de uma reunião nesta manhã com o núcleo político do governo, Mercadante foi escalado para comentar os protestos e defender Dilma.

Ele argumentou que Dilma sempre usa a cadeia de rádio e televisão para o dia da mulher e destacou que toda manifestação pacífica "é um direito da população", mas pediu que não haja "intolerância" ou "radicalismo".

Ele demonstrou ainda "preocupação" com o momento pelo qual o País atravessa: recém-saído de uma eleição "bastante polarizada", com momento de "radicalização".

"Precisamos construir uma cultura de tolerância, de diálogo e respeito. Uma agenda de convergência é fundamental para o País poder superar dificuldades conjunturais o mais rápido possível, garantir a estabilidade (econômica) e a retomada do crescimento".

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