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Países lusófonos treinam juntos no ES para missões de paz

A região de Itaóca, no Espírito Santo, recebe cerca de mil militares para exercício que envolve Estados-Membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa

Espírito Santo: treinamento é para eventuais operações de paz da Organização das Nações Unidas (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 13h35.

Rio de Janeiro - A região de Itaóca, no Espírito Santo , recebe até quinta-feira (26) cerca de mil militares que participam da Operação Felino, um exercício que envolve sete Estados-Membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) em um treinamento para eventuais operações de paz da Organização das Nações Unidas ( ONU ).

Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste participam do cenário simulado, em que é preciso prestar assistência à população de um país lusófono fictício (Verde), que precisa ser deslocada após acordo diplomático que resolve uma disputa territorial. O país Amarelo, no entanto, não cumpre as obrigações de indenizar as famílias em um quadro de acirramento de grupos radicais, o que gera a necessidade de intervenção.

Ontem (23), no primeiro dia do exercício, os militares simularam o desembarque anfíbio no país Amarelo, na Praia de Itaóca, e hoje (24) conflitos e ações humanitárias farão parte do exercício. Entre as atividades previstas está a reforma de uma escola da região, o que seria parte do socorro à população local.

Apenas tropas do Brasil participam do exercício. Os outros países enviaram oficiais que integram o planejamento das atividades, iniciadas com uma etapa acadêmica no fim de semana.

O treinamento da Operação Felino no terreno, com a simulação de deslocamento de tropas e conflitos, ocorre de dois em dois anos. Em 2011, o exercício foi em Angola e, em 2015, está programado para Portugal. Nos anos pares, a operação tem simulações na "carta", sem o uso de tropas. Em 2013, a operação é coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, do Ministério da Defesa, com planejamento e organização da Marinha.

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Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste participam do cenário simulado, em que é preciso prestar assistência à população de um país lusófono fictício (Verde), que precisa ser deslocada após acordo diplomático que resolve uma disputa territorial. O país Amarelo, no entanto, não cumpre as obrigações de indenizar as famílias em um quadro de acirramento de grupos radicais, o que gera a necessidade de intervenção.

Ontem (23), no primeiro dia do exercício, os militares simularam o desembarque anfíbio no país Amarelo, na Praia de Itaóca, e hoje (24) conflitos e ações humanitárias farão parte do exercício. Entre as atividades previstas está a reforma de uma escola da região, o que seria parte do socorro à população local.

Apenas tropas do Brasil participam do exercício. Os outros países enviaram oficiais que integram o planejamento das atividades, iniciadas com uma etapa acadêmica no fim de semana.

O treinamento da Operação Felino no terreno, com a simulação de deslocamento de tropas e conflitos, ocorre de dois em dois anos. Em 2011, o exercício foi em Angola e, em 2015, está programado para Portugal. Nos anos pares, a operação tem simulações na "carta", sem o uso de tropas. Em 2013, a operação é coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, do Ministério da Defesa, com planejamento e organização da Marinha.

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