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Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 15h49.
São Paulo - O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos de hanseníase, aponta estudo de Lilian Pinheiro, fisioterapeuta do Ambulatório Souza Araújo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Os dados foram expostos em palestra promovida pelo Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).
"A hanseníase é um problema de saúde pública e possui um alto potencial incapacitante", disse a especialista, fazendo questão de lembrar que, apesar de ser infectocontagiosa, a doença tem tratamento e é curável.
A fisioterapeuta explicou, segundo o site da Fundação Osvaldo Cruz, que muitos dos efeitos da hanseníase podem ser evitados com o diagnóstico precoce da doença e o tratamento imediato.
As pessoas em tratamento podem levar uma vida normal no trabalho, na família e na sociedade. "A hanseníase é transmitida por via respiratória (tosse e espirro) e convívio prolongado. Ela não se passa por abraços ou apertos de mão. Além disso, existem ainda formas não-contagiosas", afirmou Lilian.