País precisa desesperadamente de credibilidade, diz FT
Em um editorial, o jornal britânico defende mudanças urgentes nas políticas econômicas após a reeleição da presidente
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2014 às 12h40.
Londres - O jornal britânico Financial Times publica editorial na edição desta terça-feira, 28, em que defende mudanças urgentes nas políticas econômicas após a reeleição da presidente da República.
" Dilma Rousseff deve agora traçar um novo curso para um país dividido que sofre de desaceleração da economia em meio a um ambiente global cada vez mais difícil.
O editorial sustenta que o Brasil "precisa desesperadamente de um choque de credibilidade". O principal jornal de economia europeu defende que Dilma "precisa abandonar a retórica da luta de classes da campanha e realizar um esforço genuíno e sustentável para recuperar a confiança do sul do País".
Ao lembrar que o sul brasileiro votou "esmagadoramente" contra a reeleição, o FT diz que sem o apoio da região "há pouca esperança de alcançar o maior investimento que o Brasil precisa".
O jornal afirma que a agenda da presidente reeleita é "longa", mas a tarefa mais urgente é a nomeação de um novo ministro da Fazenda "com estatura e autonomia suficientes para resolver os problemas econômicos do Brasil".
"Se ela não o fizer, os mercados financeiros irão forçar um ajuste. Os investidores não estão dispostos a dar o benefício da dúvida", diz o FT.
Além do editorial, o jornal publica uma ampla chamada na capa do jornal com foto de uma eleitora comemorando a reeleição. Há, ainda, uma reportagem que destaca a expectativa de que o segundo mandato de Dilma possa ter um tom mais "reconciliador" após a pequena vantagem nas urnas.
Essa expectativa é compartilhada por analistas ouvidos pelo FT e acontece a despeito do forte ajuste dos preços dos ativos visto ontem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Londres - O jornal britânico Financial Times publica editorial na edição desta terça-feira, 28, em que defende mudanças urgentes nas políticas econômicas após a reeleição da presidente da República.
" Dilma Rousseff deve agora traçar um novo curso para um país dividido que sofre de desaceleração da economia em meio a um ambiente global cada vez mais difícil.
O editorial sustenta que o Brasil "precisa desesperadamente de um choque de credibilidade". O principal jornal de economia europeu defende que Dilma "precisa abandonar a retórica da luta de classes da campanha e realizar um esforço genuíno e sustentável para recuperar a confiança do sul do País".
Ao lembrar que o sul brasileiro votou "esmagadoramente" contra a reeleição, o FT diz que sem o apoio da região "há pouca esperança de alcançar o maior investimento que o Brasil precisa".
O jornal afirma que a agenda da presidente reeleita é "longa", mas a tarefa mais urgente é a nomeação de um novo ministro da Fazenda "com estatura e autonomia suficientes para resolver os problemas econômicos do Brasil".
"Se ela não o fizer, os mercados financeiros irão forçar um ajuste. Os investidores não estão dispostos a dar o benefício da dúvida", diz o FT.
Além do editorial, o jornal publica uma ampla chamada na capa do jornal com foto de uma eleitora comemorando a reeleição. Há, ainda, uma reportagem que destaca a expectativa de que o segundo mandato de Dilma possa ter um tom mais "reconciliador" após a pequena vantagem nas urnas.
Essa expectativa é compartilhada por analistas ouvidos pelo FT e acontece a despeito do forte ajuste dos preços dos ativos visto ontem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.