Brasil

País poderia sediar banco dos BRICS, diz Aécio

Senador afirmou que o Brasil teria condições de sediar o banco, mas que faltou "autoridade política"


	Aécio Neves, candidato do PSDB ao Palácio do Planalto
 (Jose Cruz/ABr)

Aécio Neves, candidato do PSDB ao Palácio do Planalto (Jose Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 20h43.

Brasília - O candidato a presidente pelo PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou nesta quarta-feira, 16, que o Brasil teria condições de sediar o banco dos BRICS, em vez da China, mas que faltou "autoridade política" para o País.

"Se o Brasil tivesse uma autoridade política maior do que demonstrou ter, seria uma possibilidade (sediar o banco), mas no quadro atual, quem analisava o assunto com maior profundidade não acreditava que o Brasil tivesse autoridade e condições de impor isso", provocou.

Aécio disse não ver a questão da presidência do banco, que acabou indo para a Índia frustrando as pretensões dos brasileiros, como algo essencial.

E afirmou preocupar-se mais com as relações comerciais do Brasil com o resto do mundo, como União Europeia, Estados Unidos e até com os próprios países do BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul).

"O equívoco do Brasil na condução da sua política externa nos últimos anos fez com que, mesmo em relação aos BRICS, nossa balança comercial seja deficitária. Nos últimos cinco anos, compramos mais de cada um dos países dos BRICS do que vendemos para esses países, o que é uma demonstração do equívoco do Brasil na construção comercial exterior."

Acompanhe tudo sobre:aecio-nevesBancosBricsFinançasOposição políticaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSDB

Mais de Brasil

Lula, 'BolsoNunes' e 'paz e amor': convenção dá tom de como será a campanha de Boulos em SP

Sob gestão Lula, assassinatos contra indígenas no Brasil aumentam 15% em 2023, aponta relatório

PRTB marca data de convenção para anunciar candidatura de Marçal no mesmo dia do evento de Nunes

Moraes defende entraves para recursos a tribunais superiores e uso de IA para resolver conflitos

Mais na Exame