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País não passará vergonha com aeroportos, diz ministra

Miriam disse que o governo considera todos os estudos sobre reformas e construção de aeroportos para a Copa de 2014, mas que possui parâmetros diferentes dos apresentados pelo Ipea ontem

Ministra do Planejamento Miriam Belchior em entrevista coletiva desta sexta-feira sobre os aeroportos nacionais (Agencia Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 17h19.

Brasília - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, quis transparecer tranquilidade em relação ao andamento das obras nos aeroportos brasileiros. “Eu tenho confiança de que nós não vamos passar vergonha (na Copa). O Brasil, como sempre, vai fazer bonito”, afirmou.

Segundo a ministra, é natural que haja preocupações com o tema. Ela lembrou que notícias sobre o andamento das obras em atraso em outros eventos olímpicos são recorrentes em todos os países que sediam esses jogos. “Ouvi muitas notícias de que os países não estariam prontos em eventos na Alemanha, na África do Sul e, agora, em Londres (onde ocorrerá a Olimpíada de 2012)”, afirmou. “É natural que haja muita especulação em grandes eventos.”

Miriam disse hoje que o governo considera todos os estudos sobre a perspectiva de reformas e construção de aeroportos para a Copa de 2014, mas que possui parâmetros diferentes dos apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) ontem. Segundo o instituto, que é vinculado ao governo, a modernização de nove aeroportos não ficará pronta até a realização do evento esportivo. "Temos outros parâmetros, mas queremos ouvir todos sobre o tema", afirmou.

Miriam admitiu que os aeroportos brasileiros têm problemas de várias naturezas, inclusive o de aumento de demanda. "O País vive outro momento e todas as instituições precisam se adaptar a esse novo momento", considerou. Por isso, segundo ela, a presidente Dilma Rousseff pediu para a Infraero e para o Ministério que trabalhassem com mais ênfase nos aeroportos da Copa, principalmente nos que têm um papel maior no movimento aéreo nacional.

A ministra deixou claro, porém, que a preocupação dela não é apenas com a Copa, mas com anos antes e depois da realização dos eventos. "Podemos fazer medidas emergenciais e de médio e longo prazo", disse, sem, no entanto, apresentar exemplos. Hoje, mais cedo, uma reunião ministerial tratou do tema.

Miriam ressaltou que a presidente Dilma fez várias alterações no setor aeroportuário desde que assumiu, no início do ano. A ministra citou troca de equipes na Infraero, duas reuniões na semana passada sobre aeroportos e disse que a presidente deixou uma lição de casa para ministros apresentarem na volta dela na semana que vem. "A reunião de ministros (realizada hoje, mais cedo) foi para verificar como estava a encomenda", afirmou.

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Brasília - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, quis transparecer tranquilidade em relação ao andamento das obras nos aeroportos brasileiros. “Eu tenho confiança de que nós não vamos passar vergonha (na Copa). O Brasil, como sempre, vai fazer bonito”, afirmou.

Segundo a ministra, é natural que haja preocupações com o tema. Ela lembrou que notícias sobre o andamento das obras em atraso em outros eventos olímpicos são recorrentes em todos os países que sediam esses jogos. “Ouvi muitas notícias de que os países não estariam prontos em eventos na Alemanha, na África do Sul e, agora, em Londres (onde ocorrerá a Olimpíada de 2012)”, afirmou. “É natural que haja muita especulação em grandes eventos.”

Miriam disse hoje que o governo considera todos os estudos sobre a perspectiva de reformas e construção de aeroportos para a Copa de 2014, mas que possui parâmetros diferentes dos apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) ontem. Segundo o instituto, que é vinculado ao governo, a modernização de nove aeroportos não ficará pronta até a realização do evento esportivo. "Temos outros parâmetros, mas queremos ouvir todos sobre o tema", afirmou.

Miriam admitiu que os aeroportos brasileiros têm problemas de várias naturezas, inclusive o de aumento de demanda. "O País vive outro momento e todas as instituições precisam se adaptar a esse novo momento", considerou. Por isso, segundo ela, a presidente Dilma Rousseff pediu para a Infraero e para o Ministério que trabalhassem com mais ênfase nos aeroportos da Copa, principalmente nos que têm um papel maior no movimento aéreo nacional.

A ministra deixou claro, porém, que a preocupação dela não é apenas com a Copa, mas com anos antes e depois da realização dos eventos. "Podemos fazer medidas emergenciais e de médio e longo prazo", disse, sem, no entanto, apresentar exemplos. Hoje, mais cedo, uma reunião ministerial tratou do tema.

Miriam ressaltou que a presidente Dilma fez várias alterações no setor aeroportuário desde que assumiu, no início do ano. A ministra citou troca de equipes na Infraero, duas reuniões na semana passada sobre aeroportos e disse que a presidente deixou uma lição de casa para ministros apresentarem na volta dela na semana que vem. "A reunião de ministros (realizada hoje, mais cedo) foi para verificar como estava a encomenda", afirmou.

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