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Paes vai recorrer contra bloqueio de repasse ao Rio-2016

Justiça determinou que o governo não poderá destinar 270 mi de reais prometidos para ajudar a pagar pelas cerimônias de abertura e encerramento

Abertura da Olimpíada: “É uma decisão liminar e vamos fazer os esclarecimentos ao juiz que deu essa decisão" (Pilar Olivares/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2016 às 16h37.

Rio de Janeiro - O prefeito do Rio de Janeiro , Eduardo Paes, afirmou nesta segunda-feira que a prefeitura vai tentar derrubar a liminar que inviabiliza o repasse de recursos públicos ao Comitê Rio 2016.

“É uma decisão liminar e vamos fazer os esclarecimentos ao juiz que deu essa decisão. Vamos buscar uma solução para isso o mais rápido possível”, disse o prefeito a jornalistas.

Na semana passada, a juíza Marcia Maria Nunes determinou que os governos federal e municipal não poderão destinar 270 milhões de reais prometidos para ajudar a pagar pelas cerimônias de abertura e encerramento da Olimpíada e da Paralimpíada.

A decisão também impede que os organizadores façam qualquer pagamento com recursos públicos sob pena de multa de 100 mil reais por dia.

Os organizadores dos Jogos já anunciaram que recorreriam da decisão.

Caso o Comitê Rio 2016 feche suas contas olímpicas e paralímpicas no negativo, o Estado e a Prefeitura do Rio de Janeiro, como garantidores, terão que arcar com o prejuízo.

“Ainda não está certo que há déficit no Comitê (Rio 2016), mas se houver, a Prefeitura do Rio de Janeiro é garantidora da Paralimpíada e não vamos deixar de ter Paralimpíada", disse Paes.

"Temos certeza que a Justiça vai compreender que é importante realizar a Paralimpíada depois das Olimpíadas”, acrescentou.

O prefeito reiterou que se for necessário vai disponibilizar aos Jogos Paralímpicos de 100 milhões a 150 milhões de reais. Paes teve uma reunião emergencial com os presidentes dos Comitês Paralímpico Brasileiro e Internacional para tratar dos problemas.

“Estive reunido com eles para garantir a realização das Paralimpíadas e dizer que não correm risco de não se realizar”, afirmou o prefeito.

Além da decisão da Justiça que impede repasse de recursos ao Rio 2016, organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, existe ainda baixa procura por ingressos e pouco interesse de patrocinadores em associar suas marcas à Paralimpíada.

A decisão da Justiça, que atendeu a demanda do Ministério Público, determina que as contas do Comitê Rio 2016 sejam abertas e transparentes.

Paes, no entanto, reforçou que como o comitê é um órgão privado, tem patrocinadores privados, com contratos com cláusulas de confidencialidade.

"Não é um entidade fechada e enclausurada. Ter um comitê organizador é dar agilidade aos processos e contratações. O objetivo era dar agilidade... e empresas têm cláusula de confidencialidade”, argumentou o prefeito.

Balanço

O prefeito da cidade olímpica declarou que, apesar dos problemas já verificados nos Jogos, o Rio de Janeiro “caminha bem” e ainda há mais uma semana de Olimpíada pela frente.

Nesta segunda-feira, por exemplo, houve atraso na Linha 4 do metrô e as composições trafegavam pela manhã com intervalos maiores e com vagões lotados.

No Parque Olímpico da Barra, houve uma aparente redução no serviço de checagem de bagagens no acesso as arenas. Um agente da Força Nacional de Segurança revelou que houve “um problema de escala”.

Mas, como os eventos desta segunda-feira são de menor demanda, as filas andaram rapidamente no acesso ao Parque Olímpico, coração dos Jogos de 2016.

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Rio de Janeiro - O prefeito do Rio de Janeiro , Eduardo Paes, afirmou nesta segunda-feira que a prefeitura vai tentar derrubar a liminar que inviabiliza o repasse de recursos públicos ao Comitê Rio 2016.

“É uma decisão liminar e vamos fazer os esclarecimentos ao juiz que deu essa decisão. Vamos buscar uma solução para isso o mais rápido possível”, disse o prefeito a jornalistas.

Na semana passada, a juíza Marcia Maria Nunes determinou que os governos federal e municipal não poderão destinar 270 milhões de reais prometidos para ajudar a pagar pelas cerimônias de abertura e encerramento da Olimpíada e da Paralimpíada.

A decisão também impede que os organizadores façam qualquer pagamento com recursos públicos sob pena de multa de 100 mil reais por dia.

Os organizadores dos Jogos já anunciaram que recorreriam da decisão.

Caso o Comitê Rio 2016 feche suas contas olímpicas e paralímpicas no negativo, o Estado e a Prefeitura do Rio de Janeiro, como garantidores, terão que arcar com o prejuízo.

“Ainda não está certo que há déficit no Comitê (Rio 2016), mas se houver, a Prefeitura do Rio de Janeiro é garantidora da Paralimpíada e não vamos deixar de ter Paralimpíada", disse Paes.

"Temos certeza que a Justiça vai compreender que é importante realizar a Paralimpíada depois das Olimpíadas”, acrescentou.

O prefeito reiterou que se for necessário vai disponibilizar aos Jogos Paralímpicos de 100 milhões a 150 milhões de reais. Paes teve uma reunião emergencial com os presidentes dos Comitês Paralímpico Brasileiro e Internacional para tratar dos problemas.

“Estive reunido com eles para garantir a realização das Paralimpíadas e dizer que não correm risco de não se realizar”, afirmou o prefeito.

Além da decisão da Justiça que impede repasse de recursos ao Rio 2016, organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, existe ainda baixa procura por ingressos e pouco interesse de patrocinadores em associar suas marcas à Paralimpíada.

A decisão da Justiça, que atendeu a demanda do Ministério Público, determina que as contas do Comitê Rio 2016 sejam abertas e transparentes.

Paes, no entanto, reforçou que como o comitê é um órgão privado, tem patrocinadores privados, com contratos com cláusulas de confidencialidade.

"Não é um entidade fechada e enclausurada. Ter um comitê organizador é dar agilidade aos processos e contratações. O objetivo era dar agilidade... e empresas têm cláusula de confidencialidade”, argumentou o prefeito.

Balanço

O prefeito da cidade olímpica declarou que, apesar dos problemas já verificados nos Jogos, o Rio de Janeiro “caminha bem” e ainda há mais uma semana de Olimpíada pela frente.

Nesta segunda-feira, por exemplo, houve atraso na Linha 4 do metrô e as composições trafegavam pela manhã com intervalos maiores e com vagões lotados.

No Parque Olímpico da Barra, houve uma aparente redução no serviço de checagem de bagagens no acesso as arenas. Um agente da Força Nacional de Segurança revelou que houve “um problema de escala”.

Mas, como os eventos desta segunda-feira são de menor demanda, as filas andaram rapidamente no acesso ao Parque Olímpico, coração dos Jogos de 2016.

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