Padilha não é investigado na Lava Jato, diz Cardozo
O ministro José Eduardo Cardozo se referia às investigações que estão sendo realizadas pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2014 às 17h16.
Brasília - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, disse que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha , que é pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT, "não está sendo investigado nos inquéritos, portanto, isso é um fato absolutamente claro, não há nenhuma situação de investigação específica".
O ministro Cardozo se referia às investigações que estão sendo realizadas pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato, que examina, entre outras coisas, supostas denúncias de envolvimento de Padilha com o doleiro Alberto Youssef.
A PF suspeita de influência política do doleiro sobre Padilha, em virtude do diálogo interceptado em mensagens instantâneas. Cardozo declarou ainda que não se pode fazer nenhum prejulgamento em relação a ninguém.
"Houve, aí é uma referência feita a partir de dados coletados, interceptações feitas pela imprensa, então isso me parece um dado muito claro", comentou o ministro da Justiça, se referindo a interceptações feitas que apresentariam o nome de Padilha.
"Apenas estou esclarecendo processualmente que o ministro Padilha não é investigado. Existem referências feitas ao ministro e divulgadas pela imprensa no âmbito de uma investigação criminal", acrescentou.
Para Cardozo, "é muito injusto, isto vale para qualquer pessoa, que exista prejulgamentos, especialmente de pessoas que não são investigadas".
E emendou: "é muito injusto que se prejulgue. Para isso existe inquérito, processo. Para isso existe defesa. Portanto, eu acho que, às vezes, a sociedade tende a fazer prejulgamentos e isso é muito ruim. Para isso existe no Estado democrático de direito o devido processo legal. Portanto, acho que quaisquer prejulgamentos de qualquer natureza são inclusive inconstitucionais porque a própria Constituição diz que as pessoas só são consideradas culpadas após uma decisão judicial transitada em julgado".
Sobre a possibilidade de Alexandre Padilha ser substituído pelo PT em sua pré-candidatura ao governo de São Paulo, por causa das denúncias, o ministro Cardozo disse que não se pronunciava sobre isso e reiterou: "no que diz respeito aos outros aspectos, eu não me pronuncio. Apenas estou esclarecendo processualmente que o ministro Padilha não é investigado (pela PF)".
Brasília - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, disse que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha , que é pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT, "não está sendo investigado nos inquéritos, portanto, isso é um fato absolutamente claro, não há nenhuma situação de investigação específica".
O ministro Cardozo se referia às investigações que estão sendo realizadas pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato, que examina, entre outras coisas, supostas denúncias de envolvimento de Padilha com o doleiro Alberto Youssef.
A PF suspeita de influência política do doleiro sobre Padilha, em virtude do diálogo interceptado em mensagens instantâneas. Cardozo declarou ainda que não se pode fazer nenhum prejulgamento em relação a ninguém.
"Houve, aí é uma referência feita a partir de dados coletados, interceptações feitas pela imprensa, então isso me parece um dado muito claro", comentou o ministro da Justiça, se referindo a interceptações feitas que apresentariam o nome de Padilha.
"Apenas estou esclarecendo processualmente que o ministro Padilha não é investigado. Existem referências feitas ao ministro e divulgadas pela imprensa no âmbito de uma investigação criminal", acrescentou.
Para Cardozo, "é muito injusto, isto vale para qualquer pessoa, que exista prejulgamentos, especialmente de pessoas que não são investigadas".
E emendou: "é muito injusto que se prejulgue. Para isso existe inquérito, processo. Para isso existe defesa. Portanto, eu acho que, às vezes, a sociedade tende a fazer prejulgamentos e isso é muito ruim. Para isso existe no Estado democrático de direito o devido processo legal. Portanto, acho que quaisquer prejulgamentos de qualquer natureza são inclusive inconstitucionais porque a própria Constituição diz que as pessoas só são consideradas culpadas após uma decisão judicial transitada em julgado".
Sobre a possibilidade de Alexandre Padilha ser substituído pelo PT em sua pré-candidatura ao governo de São Paulo, por causa das denúncias, o ministro Cardozo disse que não se pronunciava sobre isso e reiterou: "no que diz respeito aos outros aspectos, eu não me pronuncio. Apenas estou esclarecendo processualmente que o ministro Padilha não é investigado (pela PF)".