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Padilha diz que projeto vai gerar mais empregos para médicos

Ministro da saúde sustentou que a discussão a respeito do projeto deve ser realizada "de forma respeitosa e com diálogo"

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu que o debate sobre a questão ocorra de "forma respeitosa e com diálogo" (Elza Fiúza/ABr)

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu que o debate sobre a questão ocorra de "forma respeitosa e com diálogo" (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 16h37.

São Paulo - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta terça-feira que o programa Mais Médicos, lançado nesta segunda-feira, 8, criará mais vagas para esses profissionais. Padilha sustentou que a discussão a respeito do projeto deve ser realizada "de forma respeitosa e com diálogo", ante as avaliações feitas por associações médicas.

De acordo com a Agência Brasil, em contestação às regras divulgadas, os médicos anunciaram uma greve. O ministro da Saúde reiterou que a prioridade da administração federal é ocupar os postos com brasileiros. "Estamos deixando claro que o programa não vai tirar vagas de médicos brasileiros, pelo contrário, vai gerar mais empregos para esses profissionais. Com os investimentos de mais de R$ 7 bilhões em infraestrutura que já estão em andamento, e mais de R$ 5 bilhões previstos, serão abertos 35 mil postos de emprego nessa área no Brasil", afirmou.

Padilha disse que, ao avançar no assunto, o Poder Executivo "enfrenta tabus", como o conceito de que há profissionais excesso no País e que a questão é a distribuição. "Estamos mostrando, com dados concretos, que faltam médicos no Brasil, não só na comparação com países europeus, mas com países aqui do lado, como a Argentina e o Uruguai", disse, declarando que nações com alto nível de desenvolvimento econômico e social que adotaram projetos análogos também enfrentaram forças opostas num primeiro momento.

Segundo o Ministério da Saúde, existe no País 1,8 médico por mil habitantes, ao passo que na Argentina a fração é 3,2; no Uruguai, 3,7; em Portugal, 3,9, e na Grã-Bretanha, 2,7. "Vamos continuar dialogando (com os médicos), montamos um grupo de trabalho com entidades médicas, mas a questão é que faltam médicos no Brasil e a culpa não é dos médicos brasileiros. Mas o único interesse que temos de observar são as necessidades de saúde da população", garantiu.

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