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Pacientes sem vacina ou com imunização incompleta são 76% no Emílio Ribas

Especialistas reforçam que a vacina não é capaz de barrar a infecção, mas previne casos graves e mortes

Paciente com covid-19 é tratado em hospital. (Kacper Pempel/Reuters)

Paciente com covid-19 é tratado em hospital. (Kacper Pempel/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de janeiro de 2022 às 10h01.

Dados da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo apontam que 76% dos internados com a covid-19 no Hospital Emílio Ribas, centro médico de referência em São Paulo, não se vacinaram ou não têm a vacinação completa. A unidade tem hoje 145 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria disponíveis para atendimento de casos do coronavírus e outras patologias.

Pacientes que tomaram a segunda dose há mais de quatro meses, e ainda não tomaram a injeção de reforço, foram considerados com o esquema vacinal incompleto. O mesmo foi considerado para quem tomou a vacina de dose única (Janssen) há mais de dois meses e não tomou o reforço.

Especialistas reforçam que a vacina não é capaz de barrar completamente a infecção, mas previne casos graves e mortes.

Diante do avanço acelerado da variante Ômicron, que faz postos de saúde lotarem em todo o País, a recomendação é de que as pessoas procurem a dose de reforço.

Estudos já mostraram que os imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca, por exemplo, têm perda de eficácia contra a nova variante, mas mantêm significativo grau de proteção quando foram tomadas as três doses do produto.

No último sábado, 15, o Estado de São Paulo voltou a registrar mais de mil novas internações por covid-19. A média diária de novas internações é de 1.044. A última vez que São Paulo havia registrado números acima de mil foi em agosto de 2021.

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