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Pacheco diz que CPMI do 8 de Janeiro será instalada na semana que vem

Com mais de 20 dias desde que a CPMI foi instaurada, a comissão ainda não saiu do papel e perdeu força entre os membros do governo e da oposição

Pacheco: A CPMI atingiu nesta quarta-feira, 17, o número mínimo de integrantes para ser instalada (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

Publicado em 18 de maio de 2023 às 10h27.

Última atualização em 18 de maio de 2023 às 10h28.

O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou na manhã desta quinta-feira, 18, que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito ( CPMI ) que investigará os ataques às sedes dos Poderes em 8 de Janeiro será instalada na semana que vem.

"Na terça ou na quarta, a princípio", disse ele a jornalistas antes de entrar em seu gabinete para a reunião semanal com líderes de bancada. A CPMI atingiu nesta quarta-feira, 17, o número mínimo de integrantes para ser instalada.

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Com mais de 20 dias desde que a CPMI foi instaurada,a comissão ainda não saiu do papel e perdeu força entre os membros do governo e da oposição. Entre os motivos apontados por líderes da Câmara e do Senado estão a falta de interesse do Palácio do Planalto. Além de saberem que a CPI pode gerar desgastes ao Executivo federal, que ainda não conseguiu formar uma base sólida no Congresso, os auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva priorizam os esforços para aprovar o novo arcabouço fiscal. Já a perda do ímpeto da oposição é consequência do cerco judicial ao ex-presidente Jair Bolsonaro e sua família.

Integrantes definidos

A maioria dos partidos já definiu seus integrantes na CPI mista. Apesar disso, apenas PP, Republicanos, PL e Novo no Senado apresentaram ofícios a Pacheco com as escolhas. Na Câmara, somente PT, PCdoB, PSOL e PL indicaram formalmente seus membros.

A oposição, que pressionava pela abertura da CPI e tenta emplacar uma tese de que o governo se omitiu e deixou os ataques golpistas acontecerem, também diminuiu a cobrança para a abertura da CPI. Isso acontece em meio a uma série de derrotas sofridas por Bolsonaro na Justiça. Desde quando ele voltou ao Brasil, no final de março, o ex-presidente já teve que prestar três depoimentos à Polícia Federal. Apurações que envolvem os próprios ataques golpistas podem servir de munição contra Bolsonaro na CPI.

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