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Pacheco acerta filiação com o PSD e deve participar de evento no Rio

Presidente do Senado já conversou sobre saída com membros da executiva do DEM, que aguardam comunicado oficial

Sessão Deliberativa Remota (SDR) do Senado Federal realizada a partir da sala de controle da Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen). Ordem do dia. Na pauta, a Medida Provisória (MP) 976/2020, que reforça os cofres do Ministério da Saúde com o valor de R$ 4,49 bilhões, para o combate ao novo coronavírus; MP 977/2020, que concedem, respectivamente, crédito extra para ações de enfretamento à covid-19 do Ministério da Saúde, e para o Programa Emergencial de Acesso ao Crédito. Também estão na pauta o PLV 39/2020 (proveniente da MP 982/2020), que amplia a utilização da conta do tipo poupança social digital; e o PL 4.629/2020, que inclui uso da aviação agrícola no combate a incêndios florestais. Senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) preside sessão. (Waldemir Barreto/Agência Senado)
AO

Agência O Globo

Publicado em 20 de outubro de 2021 às 11h29.

Última atualização em 20 de outubro de 2021 às 13h27.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco , deixará o DEM para migrar para o PSD, partido no qual é contado para concorrer à Presidência da República em 2022. O senador já comunicou a executiva nacional do atual partido, que a agora aguarda a comunicação oficial do parlamentar.

Pacheco é aguardado neste fim de semana para um evento do PSD no Rio. Caso compareça, será o primeiro compromisso que o presidente do Senado participa já com a sua ida anunciada ao partido.

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— Será uma honra se vier — disse o prefeito do Rio, Eduardo Paes, presidente estadual do PSD.

Segundo a colunista Bela Megale, Pacheco comunicou pessoalmente a mudança de legenda ao presidente do DEM, ACM Neto, que não esperava que o parlamentar anunciasse a ele a saída do partido na noite de terça-feira. O evento para a filiação do senado deve acontecer na próxima semana.

Pacheco negociou a migração para o PSD com o presidente nacional do partido, o ex-ministro Gilberto Kassab. O cacique é um dos principais entusiastas da candidatura do senador ao Planalto em 2022. O presidente do Senado é visto como uma alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao ex-presidente petista Lula.

Com a mudança de legenda, o PSD se tornará o maior partido no Senado. Hoje, a sigla ocupa 11 cadeiras na Casa. A migração também fará com que toda a bancada mineira de senadores seja filiada ao mesmo partido — além de Pacheco, Minas Gerais conta com os senadores Anastasia e Carlos Viana.

Acompanhe tudo sobre:Eleições 2022Rodrigo Pacheco

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