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Outro 1964 será inaceitável, diz Janot sobre manifestações de generais

O ex-PGR demonstrou preocupação com as declarações dos militares às vésperas do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula

Janot: "isso definitivamente não é bom. Se for o que parece, outro 1964 será inaceitável. Mas não acredito nisso realmente", disse o ex-PGR (Ueslei Marcelino/Reuters)

Janot: "isso definitivamente não é bom. Se for o que parece, outro 1964 será inaceitável. Mas não acredito nisso realmente", disse o ex-PGR (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de abril de 2018 às 06h42.

Última atualização em 4 de abril de 2018 às 06h44.

São Paulo - O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot demonstrou preocupação com as declarações do comandante do Exército, general Villas Bôas, e de outros militares de alta patente às vésperas do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na noite da terça-feira, 4, Villas Bôas escreveu, no Twitter, que "repudia a impunidade" e que o Exército está atento "às suas missões institucionais".

Ao compartilhar uma reportagem do site O Antagonista, em que outros generais aparecem dando apoio à manifestação de Villas Bôas, Janot escreveu em seu perfil no Twitter: "Isso definitivamente não é bom. Se for o que parece, outro 1964 será inaceitável. Mas não acredito nisso realmente".

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