Na semana
– O advogado-geral da União Fábio Medina Osório deve abrir uma sindicância para apurar a conduta do antigo dono do cargo, José Eduardo Cardozo. De acordo com Osório, Cardozo fugiu de sua atribuição ao defender Dilma Rousseff no processo de impeachment.
– O plenário do Senado deve votar duas medidas provisórias que estão trancando a pauta, uma referente às prorrogações de contratos no setor elétrico e outra sobre o combate do mosquito aedes aegypti. Depois disso, no meio da semana, deve ser votada a proposta de emenda à Constituição que desvincula as receitas dos estados em áreas específicas, como saúde e educação.
Segunda-feira 23
– O presidente interino Michel Temer deve conceder uma coletiva de imprensa para apresentar os problemas que recebeu de Dilma Rousseff no país. Ele também deve rebater as críticas que vem recebendo do PT e da presidente Dilma Rousseff. Em outra frente, a equipe de Temer também deve tentar demonstrar por meio de uma auditoria que Dilma cometeu “malversação de recursos público”.
– O ministro das relações exteriores José Serra será recebido pelo presidente dá Argentina Mauricio Macri. Será a primeira viagem de Serra como ministro de Temer. A Argentina será o principal parceiro comercial na América Latina, segundo disse Serra em seu primeiro discurso no cargo.
– O ministro do planejamento Romero Jucá deve levar ao presidente do Senado a nova meta fiscal a ser votada, que indica 170,5 bilhões de déficit no orçamento.
Terca-feira 24
– O senador Antonio Anastasia, relator do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado, deve apresentar o plano de trabalho para o decorrer do processo. A presidente tem até dia 31 para apresentar sua defesa.
– A CPI do HSBC deve votar no Senado seu relatório final, pedindo rapidez aos órgãos públicos na condução das investigações acerca de crimes como evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
– A nova meta fiscal deve ser votada no Senado.