Os vencedores (e perdedores) da semana no Brasil – 13/07
DIlma recebeu uma vaia inesperada. E o Brasil não parou na quinta-feira de greve geral, como se temia. Por isso mesmo, as centrais sindicais e a presidente são duas das perdedoras da semana. Conheça as demais
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2014 às 19h41.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h32.
Porque desceram - Os médicos estão à beira do divórcio com o governo Dilma. Duas guerras foram perdidas só nesta semana: primeiramente, não conseguiram garantir exclusividade no diagnóstico de pacientes. A presidente Dilma vetou 10 pontos do chamado Ato Médico. Para completar, grande parte da comunidade ficou contra o Mais médicos, plano que obriga, dentre outras coisas, estudantes de medicina a passar dois anos no SUS.
Porque subiram - A classe artística, pelo menos a parte com maior influência política, comemorou dois projetos aprovados pelo Congresso nesta semana: Caetano Veloso e Roberto Carlos foram ao Senado para garantir a nova distribuição de direitos autorais; e produtores de eventos culturais ficaram felizes com a aprovação do Estatuto da Juventude, que limita em 40% o número de meias-entradas em shows, cinemas e teatros. Ambos dependem de sanção presidencial.
Porque subiu - Mercadante pode até não ter feito nada de notável nesta semana, mas confirmou sua posição como o mais próximo articulador político de Dilma Rousseff. Capa da Folha de S. Paulo, passou publicamente aos parlamentares mensagens do Planalto consideradas incômodas. Nesta semana, foi ao Uruguai com a presidente e de lá opinou sobre a greve geral no Brasil. Mercadante parece viver um bom momento, mas é fato que sua função hoje vai muito além da de ministro da Educação.
4. Agora, veja o que 12 políticos e especialistas pensam do plebiscitozoom_out_map
Cezar Bittencourt declarou em entrevista à GloboNews que ex-presidente 'sabia de tudo', e volta atrás minutos afirmando não ter citado 'plano de morte'
Diretor do Centro de Cidadania Fiscal, Eurico Santi explica que centro desenhou um novo sistema tributário "ideal", e o que sairá do Congresso é o "real e possível"