Índios Jurunas constroem espaço de eventos na aldeia Muratu, na terra indígena Paquiçamba que fica às margens do Rio Xingu, no Pará.
2. Cacique Muratu 2 /15(Germano Lüders/EXAME.com)
Cacique Giliarde Juruna, da aldeia Muratu, na terra indígena Paquiçamba.
Parte da renda da aldeia vem da pesca de peixes ornamentais.
3. Escola improvisada 3 /15(Germano Lüders/EXAME.com)
O ensino na escola pública da maioria das aldeias só vai até o quarto ano do ensino fundamental.
Sem condições de cursar uma escola regular nas cidades, que ficam distantes, a maioria dos índios mal sabe ler e escrever.
4. O chefe dos Arara 4 /15(Germano Lüders/EXAME.com)
Leôncio Arara, chefe da aldeia Arara da Volta Grande, localizada na terra dos Arara, às margens do rio Xingu, no Pará. Na hierarquia indígena, o chefe é o líder da tribo. O cacique é o segundo no comando e deve compartilhar as decisões com o chefe até que tenha conhecimento e respeito dos demais integrantes da aldeia para assumir o comando. Leôncio prepara o neto para substituí-lo.
5. O cacique dos Araras 5 /15(Germano Lüders/EXAME.com)
José Carlos Arara, cacique da aldeia Arara da Volta Grande, localizada na terra dos Arara, às margens do rio Xingu, no Pará. José Carlos faz parte da nova geração que acredita que os índios podem ter acesso às comodidades da vida moderna sem abandonar as aldeias e a cultura dos ancestrais.
Uma de suas bandeiras é garantir que as escolas que atendem a aldeia dos Arara tenha séries regulares até o final do ensino médio para que as crianças e os jovens não sejam obrigados a se mudar para a cidade em busca de uma formação mais qualificada.
6. Meio de transporte 6 /15(Germano Lüders/EXAME.com)
Apesar de ter acesso a transamazônica, Altamira, cidade localizada às margens do rio, é o maior município do Brasil em extensão territorial e ainda possui mal serviço de estradas.
7. Líder popular 7 /15(Germano Lüders/EXAME.com)
Antônia Melo é uma conhecida líder popular da região de Altamira. Desde a década de 80 participa da fundação de movimentos sociais de mulheres e de defesa de menores e foi a primeira conselheira tutelar da cidade.
Nascida no interior do Piauí, chegou em Altamira aos 5 anos com os pais, pequenos agricultores. Hoje atua como coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre, organização que sempre se opôs a Belo Monte.
8. O bispo do Xingu 8 /15(Germano Lüders/EXAME.com)
Desde que chegou ao Pará, em 1965, Dom Erwin Kräutler atua em movimentos de defesa da preservação ambiental e da cultura deindígenas na Amazônia. Reuniu-se várias vezes com integrantes do governo em Brasília na tentativa de evitar a construção de Belo Monte.
Trabalhou com airmã Dorothy Stang, religiosa americana assassinada em 2005 com seis tiros, em Anapu, também no Pará. Krätler já foi amaeaçado várias vezes por ter denunciado a exploração sexual de adolescentes por políticos da região, combater a grilagem de terra e o desmatamento provocado por madeireiras e vive com escolta policial permanente.
9. Prainha 9 /15(Germano Lüders/EXAME.com)
No local onde o Xingu banha a cidade de Altamira foi construída uma orla, batizada de prainha, onde é possível passear para observar o rio.
10. Barragem principal 10 /15(Germano Lüders/EXAME.com)
Trecho onde será construída a barragem principal de Belo Monte com 24 turbinas.
11. Máquinas e equipamentos 11 /15(Germano Lüders/EXAME.com)
Há cerca de 1 700 máquinas e equipamentos operando nos canteiros de Belo Monte. No pico da obra, em 2013, serão 2 500.
12. O caminho pelo Xingu 12 /15(Germano Lüders/EXAME.com)
O Xingu, visto ao fundo, será a estrada da obra. Por ele chegam todas as grandes máquinas e equipamentos utilizadas na obra e nas instalações da futura hidrelétrica.
13. Refeitórios 13 /15(Germano Lüders/EXAME.com)
No pico da obra, os 15 refeitórios erguidos nos canteiros de obras de Belo Monte vão servir refeições diárias para 22 000 trabalhadores. Hoje já há 15 000 na área.
14. Estradas na floresta 14 /15(Germano Lüders/EXAME.com)
O CCBM, Consórcio Construtor de Belo Monte, abriu 115 quilômetros de estradas nos municípios de Altamira e Vitória do Xingu, parte delas em áreas de mata fechada.
15. Obras do canal 15 /15(Germano Lüders/EXAME.com)
O trecho com 20 quilômetros de extensão e 200 metros de largura vai canalizar a água do Xingu para abastecer a hidrelétrica.
Do local está sendo retirado o mesmo volume de terra movimentado na abertura do canal do Panamá