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"Os EUA não irão doar vacinas ao Brasil", afirma Queiroga

Queiroga avaliou positivamente a promessa, mas afirmou que no caso do Brasil, "sendo pragmático", os EUA não irão doar as vacinas

Queiroga: o ministro afirmou que seu esforço é para antecipar a entrega das vacinas compradas com farmacêuticas americanas como a Pfizer e Johnson & Johnson "e propor algo com as indústrias americanas" (Myke Sena/MS/Flickr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de maio de 2021 às 13h41.

Última atualização em 31 de maio de 2021 às 11h59.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga , comentou sobre a manifestação do presidente americano, Joe Biden , sobre a intenção de doar vacinas contra covid-19 a outros países. Queiroga avaliou positivamente a promessa, mas afirmou que no caso do Brasil, "sendo pragmático", os Estados Unidos não irão doar as vacinas, "até porque o Brasil comprou essas doses das indústrias americanas", afirmou.

De acordo com Queiroga, o esforço nas tratativas com o país não pleiteia a doação de vacinas, destacando sua conversa com o secretário de Saúde dos Estados Unidos, Xavier Becerra, Queiroga afirmou que seu esforço é para antecipar a entrega das vacinas compradas com farmacêuticas americanas como a Pfizer e Johnson & Johnson "e propor algo com as indústrias americanas".

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou nesta quinta-feira a exoneração do agora ex-superintendente estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro George Divério, publicada noDiário Oficial da União. O ministro disse que não lhe competia fazer nenhum "juízo de valor" sobre a culpabilidade do superintendente, mas que o ministério tomou "a decisão que devia tomar".

Queiroga, que participa de audiência pública em comissões da Câmara, afirmou que o próximo passo será nomear outra pessoa "que tenha a capacidade de gerir a Superintendência do Rio de Janeiro".

O coronel Divério foi nomeado para o cargo em junho de 2020 pelo então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Em novembro de 2020, Divério assinou contratos de 29 milhões de reais com duas empresas, sem licitação, para fazer reformas em prédios da pasta no Estado em plena pandemia. As obras foram consideradas urgentes, por isso a licitação foi dispensada. Depois de assinados, os contratos foram anulados pela Advocacia-Geral da União (AGU), que não constatou razão para a dispensa de licitação.

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