Os estados com renda mais desigual do Brasil – DF lidera
A distância entre os rendimentos dos mais ricos e pobres diminuiu 11% no Brasil entre 2000 e 2010, segundo o IBGE. No Distrito Federal, no entanto, esses ganhos foram pequenos
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 12h31.
São Paulo – Quando se trata dos rendimentos conquistados em todos os trabalhos, a diferença entre a população mais rica e pobre do país diminuiu 11% entre 2000 e 2010, revelou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) com base nos dados do Censo 2010 . Isso fez com que o Índice de Gini do rendimento mensal dos trabalhos do Brasil chegasse a 0,536, contra 0,602 no ano 2000.
Quanto menor o número, menos desigual a distribuição de renda .
Um dos fatores foi a valorização do salário mínimo, segundo o IBGE, que ajudou a elevar a renda nas camadas da população que ganham menos. Assim, a parcela de 10% das pessoas ocupadas com os maiores rendimentos mensal passou a representar 45,3% do total de rendimentos do país, contra 50,5% no ano 2000.
Mas os ganhos na distribuição foram desiguais entre os estados, com algumas unidades da federação, como o Distrito Federal, permanecendo mais próximas dos níveis nacionais de mais de 10 anos atrás.
O DF foi, aliás, a UF em que menos houve evolução na distribuição de renda no período, com exceção de Roraima. Na ponta oposta, Santa Catarina deu um salto e é hoje o estado com menos desigualdade na distância dos rendimentos.
A tabela abaixo mostra, em vermelho, os estados que têm o índice pior que do Brasil. A lista é dominada pelo Norte e Nordeste .
Estado (do mais para o menos desigual no rendimento do trabalho) | índice de Gini 2000 | ìndice de Gini 2010 | |
---|---|---|---|
1 | Distrito Federal | 0,609 | 0,594 |
2 | Piauí | 0,629 | 0,569 |
3 | Sergipe | 0,608 | 0,564 |
4 | Paraíba | 0,603 | 0,563 |
5 | Bahia | 0,614 | 0,56 |
6 | Ceará | 0,627 | 0,556 |
7 | Maranhão | 0,619 | 0,555 |
8 | Pernambuco | 0,616 | 0,553 |
9 | Alagoas | 0,611 | 0,548 |
10 | Amazonas | 0,585 | 0,546 |
11 | Roraima | 0,556 | 0,546 |
12 | Tocantins | 0,61 | 0,543 |
13 | Rio Grande do Norte | 0,598 | 0,543 |
14 | Pará | 0,602 | 0,541 |
15 | Amapá | 0,565 | 0,539 |
16 | Acre | 0,581 | 0,533 |
17 | Rio de Janeiro | 0,573 | 0,532 |
Estado (do mais para o menos desigual no rendimento do trabalho) | índice de Gini 2000 | ìndice de Gini 2010 | |
---|---|---|---|
18 | Mato Grosso do Sul | 0,608 | 0,526 |
19 | Espírito Santo | 0,589 | 0,523 |
20 | Rondônia | 0,585 | 0,521 |
21 | São Paulo | 0,564 | 0,514 |
22 | Goiás | 0,601 | 0,512 |
23 | Minas Gerais | 0,591 | 0,509 |
24 | Paraná | 0,59 | 0,506 |
25 | Rio Grande do Sul | 0,569 | 0,504 |
26 | Mato Grosso | 0,598 | 0,503 |
27 | Santa Catarina | 0,555 | 0,464 |
BRASIL | 0,602 | 0,536 |
São Paulo – Quando se trata dos rendimentos conquistados em todos os trabalhos, a diferença entre a população mais rica e pobre do país diminuiu 11% entre 2000 e 2010, revelou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) com base nos dados do Censo 2010 . Isso fez com que o Índice de Gini do rendimento mensal dos trabalhos do Brasil chegasse a 0,536, contra 0,602 no ano 2000.
Quanto menor o número, menos desigual a distribuição de renda .
Um dos fatores foi a valorização do salário mínimo, segundo o IBGE, que ajudou a elevar a renda nas camadas da população que ganham menos. Assim, a parcela de 10% das pessoas ocupadas com os maiores rendimentos mensal passou a representar 45,3% do total de rendimentos do país, contra 50,5% no ano 2000.
Mas os ganhos na distribuição foram desiguais entre os estados, com algumas unidades da federação, como o Distrito Federal, permanecendo mais próximas dos níveis nacionais de mais de 10 anos atrás.
O DF foi, aliás, a UF em que menos houve evolução na distribuição de renda no período, com exceção de Roraima. Na ponta oposta, Santa Catarina deu um salto e é hoje o estado com menos desigualdade na distância dos rendimentos.
A tabela abaixo mostra, em vermelho, os estados que têm o índice pior que do Brasil. A lista é dominada pelo Norte e Nordeste .
Estado (do mais para o menos desigual no rendimento do trabalho) | índice de Gini 2000 | ìndice de Gini 2010 | |
---|---|---|---|
1 | Distrito Federal | 0,609 | 0,594 |
2 | Piauí | 0,629 | 0,569 |
3 | Sergipe | 0,608 | 0,564 |
4 | Paraíba | 0,603 | 0,563 |
5 | Bahia | 0,614 | 0,56 |
6 | Ceará | 0,627 | 0,556 |
7 | Maranhão | 0,619 | 0,555 |
8 | Pernambuco | 0,616 | 0,553 |
9 | Alagoas | 0,611 | 0,548 |
10 | Amazonas | 0,585 | 0,546 |
11 | Roraima | 0,556 | 0,546 |
12 | Tocantins | 0,61 | 0,543 |
13 | Rio Grande do Norte | 0,598 | 0,543 |
14 | Pará | 0,602 | 0,541 |
15 | Amapá | 0,565 | 0,539 |
16 | Acre | 0,581 | 0,533 |
17 | Rio de Janeiro | 0,573 | 0,532 |
Estado (do mais para o menos desigual no rendimento do trabalho) | índice de Gini 2000 | ìndice de Gini 2010 | |
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18 | Mato Grosso do Sul | 0,608 | 0,526 |
19 | Espírito Santo | 0,589 | 0,523 |
20 | Rondônia | 0,585 | 0,521 |
21 | São Paulo | 0,564 | 0,514 |
22 | Goiás | 0,601 | 0,512 |
23 | Minas Gerais | 0,591 | 0,509 |
24 | Paraná | 0,59 | 0,506 |
25 | Rio Grande do Sul | 0,569 | 0,504 |
26 | Mato Grosso | 0,598 | 0,503 |
27 | Santa Catarina | 0,555 | 0,464 |
BRASIL | 0,602 | 0,536 |