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Oposição faz novo protesto em plenário contra reforma trabalhista

O andamento dos trabalhos foi paralisado momentaneamente. A oposição carregava cartazes e uma grande faixa com os dizeres "Não toque nos nossos direitos"

Câmara dos Deputados: os oposicionistas pediram a leitura da ata da sessão anterior, o que vai atrasar o andamento dos trabalhos (Agência Brasil/Agência Brasil)

Câmara dos Deputados: os oposicionistas pediram a leitura da ata da sessão anterior, o que vai atrasar o andamento dos trabalhos (Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de abril de 2017 às 18h31.

Brasília - A oposição fez um novo protesto nesta tarde de quarta-feira, 26, no plenário da Câmara contra a votação da reforma trabalhista.

Com cartazes contra o projeto e uma grande faixa com os dizeres "Não toque nos nossos direitos", a oposição paralisou momentaneamente o andamento dos trabalhos, que já foi retomado.

Uma nova sessão havia sido reaberta quando a oposição tomou o centro do plenário.

Vestido de soldador, o deputado Assis Melo (PCdoB-RS) circulou pelo plenário, o que revoltou os governistas.

"Só vai falar em plenário quem estiver vestido nos costumes da Casa. Só vai falar quem estiver de terno e bem vestido", reagiu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) saiu em defesa do colega e lembrou que outros parlamentares comparecem à Câmara com uniforme de policial militar, como é o caso do deputado Capitão Augusto (PR-SP).

"Não é razoável que um metalúrgico, num dia histórico, não seja respeitado da mesma maneira que outras categorias", discursou o petista.

A sessão começou com a oposição em obstrução.

Os oposicionistas pediram a leitura da ata da sessão anterior, o que vai atrasar o andamento dos trabalhos.

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