Brasil

Oposição escala nomes para comissão em caso Petrobras

A oposição foi à tribuna criticar a estratégia e avalia os nomes para a comissão que vai investigar irregularidades na Petrobras


	Congresso Nacional: pelo critério da proporcionalidade, a oposição sabe que será minoria na CPI e, por isso, terá dificuldades em aprovar requerimentos
 (Pedro França/Agência Senado)

Congresso Nacional: pelo critério da proporcionalidade, a oposição sabe que será minoria na CPI e, por isso, terá dificuldades em aprovar requerimentos (Pedro França/Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 09h21.

Brasília - Diante da tática do governo de propor uma CPI para apurar o cartel de trens que atuou em São Paulo, a fim de retaliar o PSDB do senador Aécio Neves (MG), a oposição foi à tribuna criticar a estratégia e avalia os nomes para a comissão que vai investigar irregularidades na Petrobras.

O líder do PSDB na Casa, Aloysio Nunes Ferreira (SP), foi à tribuna para reagir à criação de uma CPI do Metrô. "Eu queria dizer aqui, em alto e bom som: nós não nos intimidamos com isso. Promovam as investigações que quiserem", discursou.

"Aliás, por que não as promoveram antes? Será porque têm receio dos negócios que a Alstom fez no setor elétrico do governo federal? Têm receio de investigarmos os cartéis que ocorreram nos empreendimentos da CBTU?"

O tucano ressaltou que a decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber de determinar a instalação da CPI exclusiva da Petrobras permite que a oposição fiscalize o governo.

"Quem comprou esse peixe podre, Pasadena, não foi a oposição. Foi gente do atual governo. Foi a presidente da República, que não pode se eximir das suas responsabilidades, como, aliás, lembrou-lhe de forma contundente o ex-presidente (José Sergio) Gabrielli, da Petrobras", afirmou Aloysio, referindo-se à entrevista publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo critério da proporcionalidade, a oposição sabe que será minoria na CPI e, por isso, terá dificuldades em aprovar requerimentos. O bloco deve ter direito a 3 dos 13 titulares da comissão.

Dois devem ser do PSDB, e um do DEM. Pelo tamanho da bancada, o PSB do pré-candidato Eduardo Campos deve ficar fora da CPI.

Um dos tucanos na comissão certamente será Álvaro Dias (PR), veterano desse tipo de investigação. A outra vaga pode ficar com o paraense Mário Couto, notório por "fazer barulho" na Casa.

O DEM avalia indicar o presidente e líder da sigla, José Agripino (PR), ou Jayme Campos (MT). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCombustíveisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasIndústria do petróleoOposição políticaPetrobrasPetróleoPolítica no Brasil

Mais de Brasil

Governo cria sistema de emissão de carteira nacional da pessoa com TEA

Governo de SP usará drones para estimar número de morte de peixes após contaminação de rios

8/1: Dobra número de investigados por atos golpistas que pediram refúgio na Argentina, estima PF

PEC que anistia partidos só deve ser votada em agosto no Senado

Mais na Exame