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Oportunidade de emprego motiva estudantes estrangeiros

Os colombianos, portugueses, franceses e angolanos lideram a lista dos que mais procuram as cidades brasileiras para estudar

Intercâmbio: países que enfrentam crises internas enviaram poucos ou nenhum estudante para o Brasil. (David McNew/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília – A curiosidade sobre o Brasil, as possibilidades de oportunidades de emprego e estudo, assim como a qualidade do ensino no país estimularam a chegada de um maior número de estudantes estrangeiros no país em 2012. Os colombianos, portugueses, franceses e angolanos lideram a lista dos que mais procuram as cidades brasileiras para estudar, segundo o Ministério das Relações Exteriores – responsável pela emissão dos vistos. Só no ano passado, 1.333 estudantes colombianos vieram para o Brasil, 944 portugueses, 934 franceses e 745 angolanos.

Na comparação com 2011, por exemplo, o número de colombianos interessados em estudar no Brasil aumentou em quase 50%. Naquele ano, 972 estudantes colombianos pediram o visto, 441 portugueses, 798 franceses e 608 angolanos.

Os números fazem parte de um balanço, feito pelo Ministério das Relações Exteriores, sobre os vistos de estudantes requisitados nas representações brasileiras em 156 países. No documento, há situações como a do Zimbábue (África), país que sofre com a hiperinflação e dificuldades econômicas que, desde 2005, não envia estudantes para o Brasil.

Países que enfrentam crises internas enviaram poucos ou nenhum estudante para o Brasil. No ano passado, o país não recebeu pedidos de vistos para estudantes da Líbia e do Mali, enquanto os palestinos pediram apenas uma autorização, os sírios três, os tunisianos oito e os egípcios nove.

Os estudantes que desembarcam no Brasil chegam ao país com vários sonhos. A peruana Melissa Aragon, 25 anos, estudante de arquitetura na Universidade de Brasília (UnB), está há quatro anos e meio na capital. Segundo ela, a escolha pelo Brasil foi estimulada pela crença de que o país pode oferecer mais opções de emprego.


“Como eu queria conhecer outras línguas, fiz quatro meses de português, quando surgiu a oportunidade para estudar no Brasil, fiz a prova e passei”, contou a estudante. O Brasil tem muitas coisas a oferecer, desde a parte cultural, que é bastante diversificada, influências culturais de diferentes países, tem teatro, música, a culinária brasileira é muito boa, até as opções de trabalho, porque é um país que está em desenvolvimento em relações aos outros países da América Latina.”

Também aluno de arquitetura na UnB, o estudante da Guiné-Bissau Demarbique Carlos Sanca, 22 anos, disse que teve a oportunidade de vir para o Brasil ao conquistar uma bolsa de estudos. “Nunca imaginei estudar aqui no Brasil. Eu pensava que qualquer oportunidade que aparecesse para eu estudar fora [da Guiné] eu iria”, ressaltou.

“Acho que aqui as oportunidades de trabalhos são bem maiores [do que na Guiné-Bissau]. Se quando eu concluir o curso, se surgir uma boa oportunidade aqui, posso trabalhar um pouco no Brasil e voltar para o meu país de origem para dar a minha contribuição como arquiteto.”

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Brasília – A curiosidade sobre o Brasil, as possibilidades de oportunidades de emprego e estudo, assim como a qualidade do ensino no país estimularam a chegada de um maior número de estudantes estrangeiros no país em 2012. Os colombianos, portugueses, franceses e angolanos lideram a lista dos que mais procuram as cidades brasileiras para estudar, segundo o Ministério das Relações Exteriores – responsável pela emissão dos vistos. Só no ano passado, 1.333 estudantes colombianos vieram para o Brasil, 944 portugueses, 934 franceses e 745 angolanos.

Na comparação com 2011, por exemplo, o número de colombianos interessados em estudar no Brasil aumentou em quase 50%. Naquele ano, 972 estudantes colombianos pediram o visto, 441 portugueses, 798 franceses e 608 angolanos.

Os números fazem parte de um balanço, feito pelo Ministério das Relações Exteriores, sobre os vistos de estudantes requisitados nas representações brasileiras em 156 países. No documento, há situações como a do Zimbábue (África), país que sofre com a hiperinflação e dificuldades econômicas que, desde 2005, não envia estudantes para o Brasil.

Países que enfrentam crises internas enviaram poucos ou nenhum estudante para o Brasil. No ano passado, o país não recebeu pedidos de vistos para estudantes da Líbia e do Mali, enquanto os palestinos pediram apenas uma autorização, os sírios três, os tunisianos oito e os egípcios nove.

Os estudantes que desembarcam no Brasil chegam ao país com vários sonhos. A peruana Melissa Aragon, 25 anos, estudante de arquitetura na Universidade de Brasília (UnB), está há quatro anos e meio na capital. Segundo ela, a escolha pelo Brasil foi estimulada pela crença de que o país pode oferecer mais opções de emprego.


“Como eu queria conhecer outras línguas, fiz quatro meses de português, quando surgiu a oportunidade para estudar no Brasil, fiz a prova e passei”, contou a estudante. O Brasil tem muitas coisas a oferecer, desde a parte cultural, que é bastante diversificada, influências culturais de diferentes países, tem teatro, música, a culinária brasileira é muito boa, até as opções de trabalho, porque é um país que está em desenvolvimento em relações aos outros países da América Latina.”

Também aluno de arquitetura na UnB, o estudante da Guiné-Bissau Demarbique Carlos Sanca, 22 anos, disse que teve a oportunidade de vir para o Brasil ao conquistar uma bolsa de estudos. “Nunca imaginei estudar aqui no Brasil. Eu pensava que qualquer oportunidade que aparecesse para eu estudar fora [da Guiné] eu iria”, ressaltou.

“Acho que aqui as oportunidades de trabalhos são bem maiores [do que na Guiné-Bissau]. Se quando eu concluir o curso, se surgir uma boa oportunidade aqui, posso trabalhar um pouco no Brasil e voltar para o meu país de origem para dar a minha contribuição como arquiteto.”

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