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Operação em SP prende advogados suspeitos de colaborar com PCC

De acordo com as primeiras informações, eles são suspeitos de colaborar na elaboração de uma lista com os nomes que seriam colocados como alvos

Prisão: na região de Campinas, ao menos três advogados foram detidos (Getty Images)

Prisão: na região de Campinas, ao menos três advogados foram detidos (Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de novembro de 2016 às 09h52.

Última atualização em 22 de novembro de 2016 às 09h53.

Sorocaba - Uma operação do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil cumpre, na manhã desta terça-feira, 22, 41 mandados de prisão, busca e apreensão contra advogados e outros investigados suspeitos de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em várias cidades paulistas.

As investigações foram iniciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão do Crime Organizado (Gaeco) em Presidente Prudente, onde já foram efetuadas prisões. Na região de Campinas, ao menos três advogados foram detidos.

De acordo com as primeiras informações, eles são suspeitos de colaborar com a facção na elaboração de uma lista com os nomes de agentes penitenciários que seriam colocados como alvos do PCC. Também usariam contas bancárias pessoais para lavar dinheiro obtido com o tráfico de drogas.

Em Cotia, na Grande São Paulo, foi preso o vice-presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Luiz Carlos dos Santos. Promotores e policiais fizeram buscas na sede do conselho, na capital.

Houve prisões na região de Presidente Prudente, onde estão os presídios de segurança máxima que abrigam integrantes da cúpula do PCC.

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