Operação desarticula organização que fraudava comércio arroz
Para evitar o pagamento de impostos, o grupo que atuava no Rio Grande do Sul formava empresas de fachada de pequeno porte, isentas do pagamento de ICMS
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2015 às 18h28.
Porto Alegre - Uma operação conjunta do Ministério Público do Rio Grande do Sul e da Receita Estadual desarticulou uma organização criminosa que comercializava arroz e criava empresas fantasmas para sonegar impostos relativos às negociações. De acordo com as autoridades, o prejuízo aos cofres públicos é estimado em R$ 125 milhões.
Nesta terça-feira, 16, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em três residências, quatro empresas e um escritório de contabilidade nos municípios de Porto Alegre, Viamão, Camaquã e Arroio dos Ratos.
De acordo com as investigações, a quadrilha era liderada pelo empresário Hélio Nazari e seu filho, Pedro Henrique Nazari. Eles compravam o arroz dos agricultores e vendiam o produto para outros Estados, industrializado ou em casca.
Para evitar o pagamento de impostos, formavam empresas de fachada de pequeno porte, que ficavam no limite do Simples Nacional e, portanto, isentas do pagamento de ICMS.
Durante os anos em que a quadrilha atuou, teriam sido abertas mais de 40 empresas, muitas delas em nomes de "laranjas". O valor sonegado chega a R$ 85 milhões em dívidas constituídas, mas outros R$ 40 milhões ainda estariam pendentes de serem lançados, o que resultaria em um prejuízo de R$ 125 milhões aos cofres públicos. As investigações começaram em 2013.
O subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais do MP/RS, Fabiano Dallazen, explicou que "o material recolhido será analisado para o posterior oferecimento de uma denúncia criminal robusta".
Conforme o MP, Hélio Nazari e Pedro Henrique Nazari, já condenados anteriormente por outros crimes tributários, utilizavam como "laranjas" pessoas que residiam em outros Estados ou eram ex-presidiárias.
"Algumas delas sequer sabiam que tinham o nome utilizado para abertura de empresas", revelou. Pai e filho poderão responder por sonegação fiscal, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.
Porto Alegre - Uma operação conjunta do Ministério Público do Rio Grande do Sul e da Receita Estadual desarticulou uma organização criminosa que comercializava arroz e criava empresas fantasmas para sonegar impostos relativos às negociações. De acordo com as autoridades, o prejuízo aos cofres públicos é estimado em R$ 125 milhões.
Nesta terça-feira, 16, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em três residências, quatro empresas e um escritório de contabilidade nos municípios de Porto Alegre, Viamão, Camaquã e Arroio dos Ratos.
De acordo com as investigações, a quadrilha era liderada pelo empresário Hélio Nazari e seu filho, Pedro Henrique Nazari. Eles compravam o arroz dos agricultores e vendiam o produto para outros Estados, industrializado ou em casca.
Para evitar o pagamento de impostos, formavam empresas de fachada de pequeno porte, que ficavam no limite do Simples Nacional e, portanto, isentas do pagamento de ICMS.
Durante os anos em que a quadrilha atuou, teriam sido abertas mais de 40 empresas, muitas delas em nomes de "laranjas". O valor sonegado chega a R$ 85 milhões em dívidas constituídas, mas outros R$ 40 milhões ainda estariam pendentes de serem lançados, o que resultaria em um prejuízo de R$ 125 milhões aos cofres públicos. As investigações começaram em 2013.
O subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais do MP/RS, Fabiano Dallazen, explicou que "o material recolhido será analisado para o posterior oferecimento de uma denúncia criminal robusta".
Conforme o MP, Hélio Nazari e Pedro Henrique Nazari, já condenados anteriormente por outros crimes tributários, utilizavam como "laranjas" pessoas que residiam em outros Estados ou eram ex-presidiárias.
"Algumas delas sequer sabiam que tinham o nome utilizado para abertura de empresas", revelou. Pai e filho poderão responder por sonegação fiscal, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.