Operação da PF contra fraude no RS termina com 7 presos
Polícia Federal prendeu sete pessoas em operação de combate a fraudes em Triunfo
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 18h17.
Porto Alegre - A Polícia Federal prendeu sete pessoas - cinco com mandados expedidos pela Justiça e duas em flagrante, por porte de arma - em operação de combate a fraudes em Triunfo, a 75 quilômetros de Porto Alegre, nesta quarta-feira, 11. Iniciada em outubro do ano passado, a partir do indício de compra de votos, a investigação descobriu que um grupo de pessoas se perpetuava infiltrado nos poderes Executivo e Legislativo desviando recursos públicos. A Justiça também determinou o afastamento cautelar de 26 servidores da prefeitura e da câmara municipal.
O nome dos presos não foi divulgado, mas fontes políticas locais indicaram que entre eles estão o ex-prefeito José Ezequiel Meireles (PDT), os atuais secretários de Mobilidade Urbana, João Luiz Meireles de Souza, e do Meio Ambiente, Simone Bombassaro. O atual prefeito Mauro Poeta (PMDB) não é investigado.
Sem detalhar os papeis de cada um dos envolvidos, a Polícia Federal informou que o esquema tinha ramificações dentro da prefeitura e da Câmara de Vereadores e envolvia práticas como compra de votos, nepotismo cruzado, contratação de empresa prestadora de serviços com dispensa de licitação e pagamento de diárias por viagens não feitas. A investigação descobriu que cabos eleitorais foram beneficiados com cargos de confiança no Executivo e no Legislativo ou empregos em fornecedores das duas casas e, em troca, repassavam fatias que podiam chegar a 80% de seus ganhos para os operadores do esquema. Além dos presos, outros 60 suspeitos são investigados.
O município de Triunfo tem 26 mil habitantes e um histórico de problemas de seus administradores com a Justiça Eleitoral. Os ex-prefeitos José Ezequiel Meireles e Marcelo Essvein, ambos do PDT, foram cassados respectivamente em 2005 e 2013. De janeiro a abril deste ano a cadeira foi ocupada por Juvandir Pinheiro (PP), então presidente da Câmara de Vereadores. O atual prefeito, Mauro Poeta (PMDB), ganhou a eleição suplementar em abril.
Porto Alegre - A Polícia Federal prendeu sete pessoas - cinco com mandados expedidos pela Justiça e duas em flagrante, por porte de arma - em operação de combate a fraudes em Triunfo, a 75 quilômetros de Porto Alegre, nesta quarta-feira, 11. Iniciada em outubro do ano passado, a partir do indício de compra de votos, a investigação descobriu que um grupo de pessoas se perpetuava infiltrado nos poderes Executivo e Legislativo desviando recursos públicos. A Justiça também determinou o afastamento cautelar de 26 servidores da prefeitura e da câmara municipal.
O nome dos presos não foi divulgado, mas fontes políticas locais indicaram que entre eles estão o ex-prefeito José Ezequiel Meireles (PDT), os atuais secretários de Mobilidade Urbana, João Luiz Meireles de Souza, e do Meio Ambiente, Simone Bombassaro. O atual prefeito Mauro Poeta (PMDB) não é investigado.
Sem detalhar os papeis de cada um dos envolvidos, a Polícia Federal informou que o esquema tinha ramificações dentro da prefeitura e da Câmara de Vereadores e envolvia práticas como compra de votos, nepotismo cruzado, contratação de empresa prestadora de serviços com dispensa de licitação e pagamento de diárias por viagens não feitas. A investigação descobriu que cabos eleitorais foram beneficiados com cargos de confiança no Executivo e no Legislativo ou empregos em fornecedores das duas casas e, em troca, repassavam fatias que podiam chegar a 80% de seus ganhos para os operadores do esquema. Além dos presos, outros 60 suspeitos são investigados.
O município de Triunfo tem 26 mil habitantes e um histórico de problemas de seus administradores com a Justiça Eleitoral. Os ex-prefeitos José Ezequiel Meireles e Marcelo Essvein, ambos do PDT, foram cassados respectivamente em 2005 e 2013. De janeiro a abril deste ano a cadeira foi ocupada por Juvandir Pinheiro (PP), então presidente da Câmara de Vereadores. O atual prefeito, Mauro Poeta (PMDB), ganhou a eleição suplementar em abril.